O Papa Paulo VI afirma na Carta Encíclica Marialis Cultus que “Maria é a Virgem Mãe, ou seja, aquela que por sua fé e obediência gerou sobre a terra o próprio Filho do Pai, sem contato com homem, mas coberta pela sombra do Espírito Santo” (MC 63).
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São Maximiliano Maria Kolbe: o homem que se tornou “mãe”

O Papa Paulo VI afirma na Carta Encíclica Marialis Cultus que “Maria é a Virgem Mãe, ou seja, aquela que por sua fé e obediência gerou sobre a terra o próprio Filho do Pai, sem contato com homem, mas coberta pela sombra do Espírito Santo” (MC 63).

Paulo Teixeira

Escrito por Paulo Teixeira

12 SET 2018 - 08H08 (Atualizada em 14 JAN 2021 - 16H21)

O Papa Paulo VI afirma na Carta Encíclica Marialis Cultus que “Maria é a Virgem Mãe, ou seja, aquela que por sua fé e obediência gerou sobre a terra o próprio Filho do Pai, sem contato com homem, mas coberta pela sombra do Espírito Santo” (MC 63). 


Frei Kolbe foi o homem que se tornou “mãe amorosa” para jovens aspirantes à sua Niepokalanów; a mãe que confortava, que consolava, que doava o pedacinho de pão aos prisioneiros no campo de concentração; a mãe que apertava na sua a mão dos condenados à morte; a mãe que lhes fechava os olhos, com o mais caloroso beijo sobre a testa e com as lágrimas que regavam o seu rosto.

Como naquele dia, em que um jovem bateu à porta da Cidade da Imaculada polonesa, pedindo para ser frei. Encontrando-se em frente a algumas barracas de madeira, com voz trêmula murmurou: “Aquele é o convento?...”, ficando quase sem fôlego. “Vem, filhinho, estás cansado e tens fome”, lhe disse pouco depois Maximiliano, lendo em seu rosto de jovem o desmaio. “Se tu amas a Imaculada e fores todo dela, aqui serás feliz, meu pequeno, muito feliz”, disse.

“Eu creio – escreve um dos irmãos que fundaram Niepokalanów – que nunca um pai ou uma mãe deve ter amado os seus filhinhos com tal afeto e ternura como nos amou Padre Maximiliano”. “Junto dele me sentia como uma criança no colo da mãe”, teria dito um outro frade.

Kolbe mesmo não teve medo de definir-se “mãe”: “São Paulo, em uma carta aos Coríntios, disse mais ou menos estas palavras: ‘ainda que tivésseis dez mil mestres em Cristo, não tendes muitos pais: porque fui eu que vos gerei pelo Evangelho (1Cor 4,15). Eu, simplesmente, por isso, aplico a mim mesmo com alegria estas palavras, alegrando-me pelo fato de que a Imaculada se dignou, não obstante as minhas misérias, fraquezas e indignidade, infundir em vós, através de mim, a sua vida, de tornar-me vossa mãe”.

Tornando-se totalmente propriedade de Maria, até “transformar-se nela”, ele modelou o seu coração sobre o da Imaculada, alimentando em si mesmo um amor universal pela humanidade inteira e por toda a e cada pessoa em particular.

Escrito por
Paulo Teixeira
Paulo Teixeira

Jornalista formado na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), atua como editor responsável das revistas O Mílite e Jovem Mílite há mais de quatro anos. É autor do livro "A comunicação na América Latina".

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