O Novo Testamento é composto por 27 livros que podem ser colocados em três áreas. Primeiramente os Evangelhos que são quatro: Mateus, Marcos, Lucas e João
Por Padre Antônio Alexandre, Missionário da Imaculada-Padre Kolbe
O Novo Testamento é composto por 27 livros que podem ser colocados em três áreas. Primeiramente os Evangelhos que são quatro: Mateus, Marcos, Lucas e João. Euanghelion (evangelho) em grego significa Boa-nova, a boa notícia de um acontecimento extraordinário. O principal objetivo destes textos é transmitir fatos históricos, palavras e ações de Jesus para que todos compreendam que Ele é o Filho de Deus e o aceitem na fé e na razão. Paulo, escrevendo aos Romanos, clarifica que o conteúdo da Boa-nova é o Kerigma, ou seja, o anúncio do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo (Rm 1,1-7).
Cada evangelista vive e dialoga com uma comunidade eclesial. Por isso, existem modos diferentes de ver e transmitir Jesus. Cada evangelista possui uma estrutura redacional própria, sobre a qual expõe o seu projeto e sua visão teológica para mostrar o rosto de Cristo.
Vamos tomar como exemplo o episódio que narra a cura da sogra de Pedro. É um episódio contado por Mateus (8,14-15), por Marcos (1,29-31) e por Lucas (4,38-39). A sogra de Pedro está com febre e depois do milagre ela se põe a serviço de todos os que estavam naquela casa. Em Marcos, Jesus “levanta” a sogra de Pedro; em Mateus, Jesus a toca; em Lucas, Jesus se inclina sobre ela. O mais importante é que cada evangelista tem um propósito específico, relatando o mesmo fato. Mateus colocou o milagre da sogra de Pedro em um conjunto de dez milagres para sublinhar que Jesus é um homem potente em palavras e obras. Marcos, por sua vez, apresenta a sogra de Pedro como modelo de serviço para a comunidade. Já para Lucas, a sogra de Pedro dá início ao tema das mulheres a serviço de Jesus, pois Lucas (8,1-3) mostra as mulheres que ajudavam Jesus com os seus bens.
Cada evangelista tem uma comunidade e os acontecimentos, as palavras e os milagres de Jesus, são adaptados conforme a necessidade desta. Não inventam histórias, mas jogam uma nova luz sobre elas. Outro exemplo podemos encontrar no Evangelho de João. Enquanto os três primeiros Evangelhos focalizam a pregação sobre o Reino de Deus, o quarto Evangelista aprofunda a questão da identidade de Jesus, Ele é apresentado por João como o Logos divino, preexistente antes da formação do mundo. A comunidade de João estava em Éfeso, um dos grandes centros culturais do Império Romano. A sua preocupação era, portanto, anunciar e explicar a encarnação de Jesus em um ambiente de muitas crenças e de pessoas cultas. Por isso o Prólogo, bem como o restante deste Evangelho, possui alta qualidade teológica. Jesus é o Verbo de Deus encarnado, o Filho que é caminho, verdade e vida.
Sinteticamente passamos pelos 27 livros que compõem o Novo Testamento, ressaltando que a Escritura abraça também os outros 46 livros do Antigo Testamento, formando assim o agrupamento de 73 livros que compõem a Bíblia, o grande livro que carrega a Palavra de Deus. Depois desta introdução ao Novo Testamento, nos encontraremos na próxima edição para falarmos do Evangelho de Mateus, primeiro livro na ordem de importância e de uso para Igreja primitiva. Até lá.
A santidade de Mônica e Agostinho
Nos dias 27 e 28 de agosto celebramos a memória de Santa Mônica e Santo Agostinho. Ambos eram mãe e filho, Santa Marta foi capaz de transformar a vida vazia do filho no caminho da fé cristã; tanto que Santo Agostinho mais tarde ficou conhecido como o Doutor da Igreja. Venha conhecer essa linda história de mãe e filho!
O testemunho da fé de São Maximiliano Maria Kolbe
A Igreja celebra neste dia 14 a memória do santo fundador da Mi, São Maximiliano Maria Kolbe. Ele deu a própria vida para salvar a de um pai de família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, a atitude de padroeiro dos nossos difíceis tempos está além de seu amor pelo próximo. Acesse e venha meditar com a gente!
Maria: ideal de São Maximiliano Kolbe
Entender a Imaculada como acesso a Santíssima Trindade. Foi esse pensamento que São Maximiliano Kolbe colocou no centro de sua espiritualidade e na MI. Entender que Nossa Senhora é o sim que todos devemos dar para o projeto de Deus em nossas vidas. Acesse e medite com a gente sobre essa meta de vida de Kolbe e a herança que ele deixou para a MI!
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.