Ao procurarmos o significado da palavra “caridade” no Google, nos deparamos com o resultado: “virtude teologal que conduz ao amor a Deus e ao nosso semelhante.”
É um significado forte, não? Pois podemos deduzir que o ato em si é bem mais forte do que as palavras.
Além da caridade, temos mais duas virtudes teologais: esperança e fé. Ao praticar o ato da caridade, estamos oferecendo as outras duas para quem está recebendo a fraternidade.
Mas como saber se estou sendo uma pessoa caridosa?
No dia a dia, quando nos relacionamos com Deus, com Cristo, com Nossa Senhora e com nossa espiritualidade, temos que ampliar a visão que existem pessoas menos afortunadas que nós, que estão abandonados, doentes. Dedicar parte do seu tempo para auxiliar estas pessoas edifica o amor com Deus, e o amor que Nosso Pai tem conosco.
Pequenos gestos podem ser feitos, desde que feitos com muito amor. É o que nos ensina Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira Universal das Missões Católicas. O ideal do ato caridoso é você abrir mão de um bem (seja financeiro, material ou alimentício) sem esperar nada em troca.
E é importante ressaltar a importância das pequenas atitudes que podem ser realizadas na rotina, pois qualificam como missões cristãs (não devemos nos esquecer do trio teologal!). Sendo assim, pode-se dizer que ao aplicar a caridade na rotina, pessoas ao seu redor — conhecidas ou não — podem se inspirar com suas atitudes e repeti-las. Já parou para pensar em quantas pessoas se converteram a Deus ao presenciarem ou serem agraciadas com um ato de caridade?
É uma pergunta interessante, pois a sociedade tende a repetir padrões de comportamento, para em seguida terem curiosidade quanto a origem do mesmo. Sendo assim, as pessoas podem acabar conhecendo sobre o cristianismo através do ato de caridade, mesmo que não tenha sido ela a beneficiada.
São Maximiliano Kolbe foi um homem devoto à Nossa Senhora, e que em vida deixou um grande legado de fé: a Milícia da Imaculada. A Obra tem como missão conquistar corações através da Imaculada e acalentar aqueles que mais precisam.
O padroeiro da Obra subiu ao Reino dos Céus ao praticar um ato de caridade, poupando a vida de um pai de família da câmara de gás do Campo de Concentração.
É possível ler e saber mais sobre santos que inspiram a caridade, mas o principal está na Palavra de Deus:
“Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.”
1 Timóteo 1:5
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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