No século IV começou-se a celebrar, além do nascimento terreno de Jesus, também o de João Batista, os evangelhos falam desses nascimentos, porém não fala nada sobre o nascimento de Maria, mas ficamos sabendo alguma coisa pelo proto-evangelho de Tiago no segundo século. Por aí também ficamos conhecendo os nomes dos pais de Maria e algo a mais sobre sua infância, embora inverossímil alcançou extraordinário sucesso e grande importância na piedade, na liturgia e na iconografia mariana.
A origem desta festa está ligada a Igreja edificada no século V em Jerusalém, próxima à piscina probática, lugar em que a tradição sustentava ter existido a casa de Joaquim e Ana. Sobre suas ruínas, os cruzados construíram depois a igreja dedicada aonde nasceu Santa Maria, hoje denominada Sant'Ana. O dia 8 de setembro deriva do dia da dedicação da igreja primitiva, sem contudo excluir que a memória do nascimento de Maria, aurora do tempo da salvação, tenha sido fixada no inicio de setembro, como mês que abre o ano litúrgico oriental.
No ocidente a festa foi acolhida pela Igreja de Roma ao longo do século VII, última das quatro grandes festas marianas provindas do Oriente. O nascimento da Mãe é um mistério que deve ser celebrado, pois pertence ao mistério do Filho.
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