A história dessas jovens não contém muitos dados sobre sua infância e adolescência. Morreram com apenas 22 anos. Os cristãos de seu tempo nos transmitiram especialmente os momentos últimos de suas breves vidas. E que vidas! A semelhança com o tempo em que viveram essas santas e os nossos dias são imensas.
Em sua época, ano 202, o imperador mandava matar quem era cristão, que em palavras breves significava: pessoa que havia feito uma escolha pelo abandono da vida mundana, da idolatria, das imoralidades, da sexualidade errada, dos prazeres impuros para uma mudança radical de vida, assim como fizeram os Apóstolos, uma vida dedicada a “estar com Jesus”. Em nosso tempo, muitas pessoas são martirizadas com o “martírio vermelho” (derramamento de sangue) por serem cristãs, seja como vemos na China, na Nicarágua, em alguns países da África e do Oriente Médio, seja como acontece tão frequentemente na maioria dos países do Ocidente, em que cristãos sofrem o “martírio branco” (sem derramamento de sangue), quando são chamados hoje de “cancelados”. Em 202 o Imperador Severo mandou que quem não adorasse os falsos deuses, deveria ser morto.
Santa Perpétua, cristã, moça muito rica, estava em sua casa celebrando uma reunião litúrgica quando a polícia do imperador chegou para efetuar sua prisão, e levou junto Santa Felicidade e alguns escravos. Diz Perpétua em seu diário: "Nos jogaram no cárcere e eu fiquei consternada porque nunca tinha estado em um lugar tão escuro. O calor era insuportável e éramos muitas pessoas em um subterrâneo muito estreito. Parecia que ia morrer de calor e de asfixia e sofria por não poder ter junto a mim o meu filho que era de tão pequeno”.
Um dia antes de seu julgamento, Perpétua teve uma visão em que lhe foi mostrada uma escada de sofrimentos pela qual deviam passar, e, narrando essa visão a seus companheiros, todos se animaram com a possibilidade de sofrer e morrer por Jesus, mas ao final daquelas dores ganhariam o Paraíso. Nota-se que a maioria dos encarcerados era de catecúmenos, inclusive a jovem Felicidade, grávida de oito meses. Santa Felicidade todos os dias pedia a Deus a graça de dar à luz seu bebê antes de sofrer o martírio e, milagrosamente, um dia antes de seu julgamento, ela deu à luz, sofrendo muito em seu parto, a ponto de seus gritos chegarem aos ouvidos dos guardas que, ao descerem até a prisão, disseram: “Se estás gritando tanto agora, imagina como será amanhã na praça”. Santa Felicidade respondeu: “Hoje eu grito, mas amanhã meu Deus gritará lá do Céu por mim”. Chegado o julgamento, Santas Felicidade e Perpétua foram deixadas por último, os demais prisioneiros, um a um, foram condenados e, quando chegou a vez delas, como de costume, foi dada a chance de salvarem a vida renegando ao Senhor Jesus.
O pai de Perpétua foi chamado para persuadir a filha com palavras comoventes sobre o amor a seu netinho, a sua família etc... Mas Perpétua, com amor incondicional a Jesus, preferiu o amor maior e eterno, aos amores do mundo. Santa Perpétua narrou que toda sua família, à exceção de seu pai que continuava pagão, estava imensamente feliz, pois Cristo a escolhera para o martírio. Os cristãos que estavam livres levaram o recém-nascido de Santa Felicidade e teve início o último ato de suas vidas. Foram martirizadas de modo cruel na praça da cidade.
Assim se conclui a história de duas santas que, pouco antes de morrer se abraçaram, se deram forças e escolheram Jesus.
Fonte: Revista O Mílite
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