Em sua homilia, na celebração da festividade de todos os santos do ano passado, o Papa Francisco questionou o povo perguntando sobre os santos: “o que fazem lá em cima?”. E depois de deixar as pessoas refletirem, complementou respondendo “Cantam juntos, louvam a Deus com alegria”.
Na Missa, durante a oração eucarística, o sacerdote recita “...os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar- nos a seus louvores, cantando ou dizendo) a uma só voz”.
Neste momento, o Papa nos recorda que “quando cantamos ‘Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo... ’. É um hino, diz a Bíblia, que vem do céu, que se canta lá: um hino de louvor. Então, cantando o ‘Santo’, não somente pensamos nos santos, mas fazemos o que eles fazem: naquele momento, na Missa, estamos unidos a eles mais do que nunca”.
Pensar em todos os santos é literalmente pensar em todos que viveram uma vida de santidade, não somente aqueles que já obtiveram um reconhecimento canônico, mas também aqueles que em seu anonimato souberam viver uma vida de retidão, de doação, de inspiração e amor ao próximo. Essas pessoas fazem parte da sua vida, da sua comunidade, da sua cidade. Podem ser seus vizinhos e familiares. Quem de nós nunca encontrou alguém e pensou o quanto aquela pessoa era próxima de Deus, o quanto ela inspira o bem?
Os santos não estão apenas nos altares, nos observando ao longe, mas conosco integram a grande família de Deus. O Papa Francisco pontua que a solenidade de todos os santos “é a festa da família”. Portanto, celebrando esta festividade, cultivemos em nosso coração o desejo de também nós sermos santos, enquanto nos pequenos gestos vamos trabalhando para conquistar o nosso lugar ao Céu.
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