Santos

O exemplo de Santa Rosa de Viterbo

Sua memória é celebrada no dia 4 de setembro e é considerada a padroeira da juventude franciscana

Escrito por Espiritualidade

04 SET 2022 - 00H00

Frei Diogo Luis Fuitem
Franciscano Menor Conventual
Autor de vários livros biográficos e do recém-lançado sobre Santa Clara de Assis: “Clara de nome, claríssima de vida“, pela editora Mensageiro de Santo Antônio. O livro pode ser adquirido por meio do site omensageiro.org.br

Santa Rosa nasceu em Viterbo, na Itália, em 1234. Filha de uma família humilde, seus pais, Giovanni e Catarina, eram pessoas fervorosas e educaram a filha na fé. Assim ela cresceu cultivando a oração e com bastante entusiasmo pelo ideal vivido por São Francisco de Assis.

Tendo que enfrentar um sério problema de saúde, ela buscou a proteção da Virgem Maria. Recebeu inclusive da Mãe de Jesus o pedido de ingressar nas fileiras da Ordem Franciscana Secular. E assim fez. Eram tempos difíceis, de conflito entre os Papas e os imperadores.

Assim aconteceu que Viterbo caiu nas mãos do imperador Frederico II, em 1247. Esse imperador negava a autoridade do Papa e da Igreja; diante disso, a jovem tomou a iniciativa de percorrer a cidade carregando um crucifixo, e conclamou toda a população a não abandonar a fé católica.

O chefe da cidade ficou incomodado com essa atitude e, alegando que essa ação representava uma ameaça à ordem pública, emitiu uma ordem solicitando que ela fosse expulsa da cidade. Rosa e seus pais foram morar em outro lugar até a morte do imperador. Voltou, então, para Viterbo; mas acabou por falecer em 6 de março de 1251 por uma doença desconhecida, com apenas 18 anos.

Havia tentado inutilmente ingressar no mosteiro das irmãs clarissas de sua cidade. Porém, o Papa Inocêncio IV exigiu que o corpo dela fosse exumado e, sendo que o seu se encontrava conservado, foi transladado para o mosteiro das clarissas. A partir desse evento, o mosteiro foi chamado de “Santuário de Santa Rosa”. Lá repousam seus restos mortais.

A festa de Santa Rosa é justamente celebrada no dia 4 de setembro, data da trasladação para a nova sepultura. O legado de sua breve existência é para nós sugestivo e operativo. O Papa João Paulo II, dirigindo-se às irmãs clarissas em Viterbo no dia 27 de maio de 1984, resumiu todo o sentido da vida de Santa Rosa: “A partir de sua intimidade com Cristo e sua disponibilidade ao Espírito Santo, Rosa adquiriu uma maravilhosa sabedoria e força que permitiu realizar seu apostolado, apesar das dificuldades encontradas”. Santa Rosa de Viterbo, rogai a Deus por nós!

Fonte: O Mílite

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