As palavras humanas não conseguem descrever quem é Aquela que se tornou verdadeiramente Mãe de Deus. Para dizer a verdade, Ela, por si só, é apenas uma criatura; mas é um ser tão elevado por Deus, que seria necessário compreender quem é Deus para compreender quem é a Mãe de Deus. Ela é a verdadeira Mãe de Deus. É dogma de fé.
Uma mãe não é mãe de uma parte do filho, e nem um pai é pai de uma parte somente dele, mas tanto o pai como a mãe são genitores do filho inteiro. Assim a Mãe Santíssima é a Mãe de Jesus todo, Homem-Deus, por isso Ela é também Mãe de Deus. Ainda que a dignidade da Maternidade divina constitua a razão principal de todos os seus privilégios, a primeira graça que Ela recebeu de Deus foi sua Imaculada Conceição, com exceção de qualquer mancha, até
mesmo do pecado original, desde o primeiro instante de existência. Este privilégio deve ser-lhe muito querido, uma vez que Ela mesma em Lourdes se declarou: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Nesta ocasião Ela não disse: “Eu fui concebida sem pecado”, mas: “A Imaculada Conceição”, consequentemente Ela é a própria pureza. Na verdade Ela é uma conceição, já que começou a existir no tempo, mesmo assim é Imaculada Conceição. Deus disse a Moisés: “Eu sou Aquele que sou” (Ex 3,14): Eu sou a própria existência, por isso não tenho princípio; a Imaculada, ao contrário, disse de si mesma: “Eu sou a Conceição”, mas, ao contrário de todas os seres humanos, a “Conceição Imaculada”.
Escrito de São Maximiliano Kolbe número 1292
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