Institucional

Conheça as Revistas da Milícia da Imaculada

O jornalista Paulo Teixeira fala sobre as revistas, “O Mílite”, “Jovem Mílite” e “O Pequeno Mílite”

Escrito por Angelica Lima

11 MAR 2024 - 14H30 (Atualizada em 11 MAR 2024 - 15H10)

Todo mílite recebe uma das revistas produzidas na Milícia da Imaculada. Conheça um pouco do processo de produção desses impressos na entrevista com o jornalista Paulo Teixeira. Confira:

Paulo, o que é ser milite?

São Maximiliano Kobe fundou a milícia da Imaculada, uma organização, uma espécie de exército, e a palavra mílite quer dizer soldado. Então, ser mílite é fazer parte desse destacamento, desse grupo de soldados que combate pela evangelização. Luta que não falta na vida, né? A conquista de novos espaços, de novos corações para a Imaculada e o segredo de tudo é aquela que conduz esse exército. Quem é a Imaculada? Ela é a grande comandante que vai orientando todos nós no caminho de Jesus Cristo. Claro que essa linguagem militar, às vezes a gente fala nossa, mas evoca violência? Não. O que Kolbe queria era lembrar de organização, de um combate Sério, combater o mal pelo bem conduzidos, pela Imaculada e poder ir avançando. Não conquistar territórios, mas, conquistar os corações a Cristo.

A Milícia da Imaculada possui 3 revistas, “O Mílite”, “Jovem Mílite” e “O Pequeno Mílite”. Vamos falar da Revista “O Mílite”: como ela começou, como ela nasceu?

Interessante que “O Mílite”, quando surgiu, não era nem para ser revista. Foi logo no início da Milícia da Imaculada aqui na Grande São Paulo. No final da década de 80, Frei Sebastião, com um grupo de leigos, começou a publicar como se fossem apostilas, se chamavam cadernos de mariologia, onde falavam sobre a espiritualidade de são Maximiliano Kolbe, transmitiam informações e formação sobre o carisma da Milícia da Imaculada. Antes de fundar a associação em Santo André, já havia a circulação desse material formativo. Em 1987, a Milícia da Imaculada foi formalizada, e aí foi necessário um boletim para que pudesse unir, avisar dos compromissos, das reuniões, das iniciativas, continuar transmitindo formação e informação. Então surgiu o boletim com o nome “O Mílite”, era o boletim destinado aos milites. Não havia grande pretensão, mas o pessoal gostou tanto que logo nos primeiros anos já era enviado para diversos lugares do Brasil e as pessoas recebiam, gostavam muito. Em 1994, o boletim que era produzido em algumas folhas sulfite virou uma revista. Em 1998 ela já tinha 50 páginas. E depois, no ano 2000, ela atingiu o ápice. Foram 54 páginas, mais de cem mil exemplares distribuídos para todo o Brasil. Foi um momento verdadeiramente muito importante para a Milícia da Imaculada. E essa revista segue até hoje. Devido aos custos, foi necessário reduzir a quantidade de páginas, mas sempre está ali a seriedade, o compromisso com a evangelização. O amor e a fidelidade à Igreja Católica são as marcas da revista “O Mílite” que ainda hoje chega a centenas de lares no Brasil.

E qual é a essência da revista “O Mílite”? Quem recebe a revista está recebendo que tipo de conteúdo?

Quando alguém recebe a revista, “O Mílite”, bem como as outras, mas especificamente “O Mílite”, está levando para dentro de casa um conteúdo de formação e Informação católica. Quem escreve para a revista são grandes professores e especialistas, sobre temas da igreja, temas da atualidade. Temos uma equipe de jornalismo que prepara reportagens muito relevantes, com temas muito profundos e que mexem bastante com a nossa vida. Nós temos a palavra dos bispos na seção Igreja em Pauta, onde os bispos vão explicar pra gente temas da doutrina católica. Tem o comentário dos evangelhos dominicais, e tem também as novidades da Milícia da Imaculada. Tudo o que acontece, os projetos, os programas novos, tudo está ali na revista “O Mílite”.


A revista "O Mílite" chega a centenas de lares pelo Brasil

Então, além dos articulistas, além dos colaboradores, há uma equipe de profissionais que trabalham em conjunto. Esse trabalho não deve ser fácil, não é verdade, Paulo?

Não, não é fácil não! Para ser bem sincero, é um trabalho que exige muito, é muito criterioso. Dá para fazer uma revista de um modo mais fácil, colocar outros conteúdos mais simples? Dá, mas nós queremos conteúdo sério, honesto, em sintonia com o momento atual. Os nossos articulistas são grandes professores e são todos voluntários e a equipe profissional de comunicação é pequena, mas é muito boa.

E Paulo, existe uma relação do que é publicado na revista “O Mílite”e o que é veiculado na Rede Imaculada?

Sim, com certeza. A Milícia da Imaculada se pauta por produzir conteúdo de qualidade. As revistas fazem parte de um grande setor que se chama Núcleo de Produção e Transmissão de Conteúdos, NPTC. Esse núcleo produz e transmite os conteúdos. Tem a parte de produção direta, de textos, de imagens, e a parte técnica que gera isso, distribui para as emissoras de Rádio e Televisão. Então nós, nesse núcleo, organizamos tudo. Estamos nos estruturando para fazer isso ainda melhor, de forma que quem ouve uma coisa na rádio, tenha um complemento dela na revista e tenha um complemento de tudo aquilo no site. É um sistema integrado de conteúdo. Mas, é um desafio hoje em dia fazer essa comunicação integrada.

Paulo, saindo um pouco da revista “O Mílite”, vamos falar da jovenzinha. A revista “Jovem Mílite”. O que motivou a Milícia da Imaculada a produzir a revista para o jovem?

Na verdade, vou contar que foi um erro. Foi a partir de uma coisa que a gente mandou errado para a gráfica. Olha só como são as coisas de Deus! Tem uma gráfica que imprime as revistas “O Mílite” e “Jovem Mílite” por um preço muito em conta. É uma gráfica de pessoas religiosas que querem fazer essa colaboração. O preço é caro porque tem os custos de tinta, o papel é comprado em dólar, nenhuma outra conseguiria fazer mais barato. Aí nós mandamos os arquivos pelo e-mail, e, por algum equívoco meu, mandei 2 arquivos. E aí a moça da gráfica ligou e perguntou: “quantos exemplares de cada um?” E foi aí que a gente pensou: e se a gente imprimisse metade do “O Mílite” e metade de uma outra revista? Ela falou que o custo seria o mesmo, desde que tivesse o mesmo tamanho e a mesma quantidade de páginas. E foi quando houve, em 2016, o sínodo dos bispos sobre a Juventude. E aconteceu que deu uma entrevista para a Rede Imaculada, um bispo que é de Balsas, no Maranhão, e ele falou que nós temos que investir tempo e recursos para uma opção preferencial pela Juventude. E diante deste apelo que a igreja faz para optar pela Juventude e com a possibilidade que a gráfica nos deu de imprimir uma segunda revista com o mesmo formato que a primeira, lançamos a revista para os jovens. É uma graça de Deus poder fazer essa revista. Muitas pessoas recebem como presente dos padrinhos, avós, madrinhas e essa revista circula em lugares bem complicados, como hospitais e penitenciárias. A pastoral carcerária leva esses exemplares até os jovens que estão presos.

E a revista “O Pequeno Mílite? O que que traz de conteúdo para a criançada?

É uma revista divertida, com 36 páginas coloridas. Ela era uma página da revista “O Mílite”, que tinha ali o cantinho do pequeno milite, foi então que percebemos que havia muitas crianças que escreviam e mandavam desenhos, então nós criamos a revista. É uma publicação cara, o papel dela é muito bom, porque as crianças desenham também.


A Revista "O Pequeno Mílite completa neste mês de março 10 anos de sua primeira edição

Lembrando que quem mantém essas revistas é o Mílite, certo? Aquele que faz a contribuição todo mês?

É a contribuição que mantém as revistas que mantém rádio, internet, os diversos serviços de toda a Milícia da Imaculada. É uma doação muito preciosa. E as revistas são feitas com muito carinho, muita atenção. A revista “O Pequeno Mílite” conta com uma equipe muito dedicada. A jornalista responsável é a nossa amiga Ana Cristina Ribeiro, que tem 2 pequenos milite em casa. Ela testa com eles a revista. E ela conduz esse trabalho com a ajuda de alguns colaboradores, como a dona Nice, uma professora de matemática, pedagoga, voluntária da Milícia da Imaculada de muitos anos. É ela que escreve a HQ, a historinha em quadrinhos, é uma coisa linda, é um primor. Cada mês é uma aventura que a turminha do “Pequeno Mílite” faz. Tem também o pessoal que faz a as atividades para a gente fazer em casa entre outros colaboradores. A revista visa a catequese e a evangelização para criança, com acesso a conteúdos religiosos, também a alfabetização, porque ela tem atividades para crianças que não são leitoras. Tem atividades para crianças que estão aprendendo a ler e para os leitores fluentes.

Para a criança receber a revista “O Pequeno Mílite”, como o adulto deve proceder?

Caso ele queira que uma criança receba a revista, “O Pequeno Mílite”, existe um sistema que eu acho muito eficaz, que o boleto vai para quem presenteia e a revista vai para o presenteado. Por exemplo, a pessoa que tem um pai idoso e fala, “olha, eu quero que meu pai receba só a revista, o boleto, pode mandar pra mim que eu faço a contribuição”, isso acontece muito, então tem essa facilidade que funciona também com “O Pequeno Mílite”. É um presente muito valioso. Quando a criança recebe a revista da tia, que está longe, da Vovó, da madrinha, as crianças ficam encantadas. É só você fazer contato com a Milícia da Imaculada e dizer: “eu quero presentear as crianças da minha família com a revista, “ O Pequeno Mílite”. O boleto vai para o endereço e a revistinha vai para o outro. E com o “Jovem Mílite” é a mesma coisa.

Se você quer receber uma das nossas revistas, você pode ligar para nossa central de relacionamento no telefone (11) 4397-6500, ou pelo WhatsApp (11) 11 96931-7684 ou ainda pelo nosso site: miliciadaimaculada.org.br/sejamilite


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