Institucional

Rádio Imaculada recebe alunos de curso de locução

Grupo visitou a sede da Milícia da Imaculada em São Bernardo do Campo, onde puderam acompanhar, na prática, os trabalhos da emissora

Escrito por Angelica Lima

01 FEV 2024 - 16H04

Um grupo de alunos do curso de locução do Senac de São Bernardo do Campo visitou nesta quinta-feira, 01 de fevereiro, a sede da Milícia da Imaculada para conhecer os estúdios da Rádio Imaculada. Os alunos, acompanhados pelo professor Marcelo Moreira, conheceram as dependências da MI e puderam acompanhar os trabalhos realizados nos estúdios da Rede Imaculada, que realizam transmissões para Rádio, TV e internet.

O professor Marcelo Moreira contou um pouco sobre a dinâmica do curso: “No curso de formação para locutores, para radialistas profissionais, os alunos vão compreender como funcionam as técnicas para levar uma mensagem ao ar, por meio do rádio, para um determinado perfil de público-alvo. E além disso, eles vão entender a parte técnica, como é feita a operação dos equipamentos, como é montada uma vinheta, como é produzido um texto, para que essa mensagem possa ser formatada e depois irradiada”, disse.

Marcelo contou ainda que, quando mais jovem, à época de escolher sua profissão, por morar na região do Grande ABC, local de muitas indústrias, foi incentivado pela família a seguir na área metalúrgica, o que fez por um tempo, mas a paixão pelo Rádio falou mais alto: “Eu fiz SENAI e meu primeiro trabalho foi numa montadora, mas eu tinha um desejo de trabalhar com rádio. Aos 10 anos, lá em 1987, eu fui com o meu pai, que foi dar uma entrevista na rádio Diário do Grande ABC, que nem existe mais. E aquilo ali chamou a minha atenção. E aí, na hora do vestibular, eu escolhi o curso de Comunicação”, afirmou.

Não foi por acaso que Marcelo quis apresentar a Milícia da Imaculada para seus alunos. Ele tem uma história na Rádio Imaculada, pois foi nos microfones da emissora que ele falou pela primeira vez ao público. Uma experiência que para ele é inesquecível: “Eu fui aluno da Universidade Metodista, e lá eu conheci algumas produtoras que trabalhavam aqui na Rádio Imaculada. A Elisabeth Alonso, a Cibeli e a Alice Batistini. E aí, durante essas atividades, eu fui demonstrando o meu interesse pelo rádio, e elas me convidaram para participar voluntariamente da apresentação de um programa chamado “A Hora do Jovem”, que acontecia aqui na Rádio Imaculada. Então, em 1998, eu tive a oportunidade de falar pela primeira vez no rádio. Então, é meio que a materialização de um sonho. E aí, a partir desse primeiro contato, muitas outras coisas aconteceram. O rádio mudou a minha vida e a Milícia da Imaculada eu carrego no peito com muito carinho porque faz parte dessa história”, contou.

Paula Donadelli é professora de balé clássico e se rendeu aos encantos do Rádio: “Eu comecei na rádio meio sem sem querer, aos 58 anos de idade, hoje eu estou com 60. Eu fiz o curso de radialista, gostei, fui convidada para uma Web rádio, estou lá, treinando falando, amo tudo isso! Eu lembro lá desde o Gil Gomes da época da minha avó, então é o meio de comunicação onde todos têm alcance. Isso que é importante hoje. E a voz do locutor que vai na rádio, que vai humanizar isso com a sua delicadeza ou com a sua firmeza, cada um com a sua característica. Então, eu estou fazendo outro curso agora e eu quero sempre me aperfeiçoar mais para realmente levar melhor qualidade ao ouvinte”, afirmou.

Quem trabalha com comunicação, especialmente no Rádio, costuma afirmar que ao experimentar esta profissão nunca mais vai deixá-la completamente, não importando as circunstâncias. Flavinho Orsollan compartilha desta opinião. Ele teve sua primeira experiência no rádio em 1995, e afirma com orgulho que é da época do analógico. Ele conta que depois desta experiência se desviou um pouco do caminho do rádio e agora encontrou uma oportunidade de retornar para conhecer as novas tecnologias: “O rádio não é só um dom. Eu acho que ele é uma paixão, um amor eterno. Então, quando você conhece, quando você é “picado” pelo “bichinho” da comunicação, você pode fazer o que você quiser da sua vida, mas você sempre volta”, afirma.

Aos 71 anos, Angela Aparecida faz parte da turma de locução e afirma que tem sido uma experiência maravilhosa: “Eu entrei para o curso porque estava em casa ociosa, sem emprego, meio entediada. Então, minha filha procurou no site e falou vai fazer curso e está sendo muito legal. Foi a primeira vez que coloquei os pés em um estúdio, e se aparecer um trabalho agora vai ser ótimo, vai ser um luxo”, disse.

Após a visita aos estúdios, o grupo se reuniu na sala de palestras, nas dependências da Milícia da Imaculada para um bate papo e troca de experiências.

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Por Angelica Lima, em Institucional

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