Por Vladimir Ribeiro Em Brasil

“Gatonet” está presente em mais de 4 milhões de lares

Sinais de equipamentos piratas podem interferir nas torres de transmissão de aeroportos

Divulgação
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Equipamentos podem “roubar” dados a privacidade dos usuários


Estudo da Associação Brasileira de TV por Assinatura estima que o acesso ilegal a canais pagos de TV é feito por 4,2 milhões de usuários. O famoso “gatonet” tem mais de 600 tipos de caixinhas piratas para captar o sinal da TV, uma prática que aparentemente, traz economia, mas esconde graves perigos.

Além da ilegalidade prevista em lei contra a pirataria, o uso desses dispositivos pode provocar explosões, choques, contaminação por materiais tóxicos e até incêndios, alerta a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

São equipamentos fora dos padrões de segurança eletrônica e também podem ter exposição a campos magnéticos acima do limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Estes são apenas os danos diretos a quem usa o “gatonet” para driblar a conta da TV por assinatura. No âmbito coletivo, os sinais de equipamentos piratas podem interferir na rede de aparelhos celulares e nas torres de transmissão de aeroportos.

E o barato ainda pode sair caro. Os equipamentos podem “roubar” dados e comprometer a privacidade dos usuários.

Segundo a Anatel, apenas neste ano, foram lacrados mais de 200 mil dispositivos sem homologação e 30 mil aparelhos importados ilegalmente foram apreendidos.

Os prejuízos financeiros chegam a quase R$ 9 bilhões, mais de R$ 1 bilhão em arrecadação de impostos que podem reverter para programas sociais.

Da Rádio 2

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