Os juros cobrados do consumidor fecham o mês de junho em queda. Uma pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac, mostrou que as taxas caíram em quase todas as modalidades de empréstimo pesquisadas para pessoas físicas: cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal com bancos e empréstimo pessoal com financeiras.
Enquanto o CDC, para o financiamento de automóveis, e o crediário, no caso de quem faz compras no comércio, mantiveram as taxas de maio.
Entre todas as linhas pesquisadas, os juros mais altos são os do cartão de crédito e do cheque especial, que chegam a mais de 11% ao mês e a até 250% ao ano.
A Anefac citou alguns motivos que ajudaram a derrubar os juros: a redução da taxa básica, a Selic; medidas adotadas pelo Governo, de apoio à economia durante a crise; e a renegociação de dívidas com juros menores, até porque, sem isso, muita gente não teria condições de fazer os pagamentos, principalmente agora.
A entidade, porém, alerta que as taxas podem voltar a subir, uma vez que, sem uma recuperação da economia, o risco para quem empresta dinheiro passará a ser maior, o que também pode tornar a análise para liberação de crédito mais rigorosa.
Fonte: Rádio 2
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