Por Núria Coelho Em Brasil

Saneamento: relatório mostra rigidez para metas de redução de perda de água

Metas de saneamento previstas para 2033 terão atraso de 30 anos no Brasil

Antonio Cicero/Photo Press/Folhapress
Antonio Cicero/Photo Press/Folhapress
Falta de saneamento básico em ruas e canais no bairro da Terra Firme, periferia de Belém, no Pará


Ampliação da rede de coleta de esgoto e água tratada nos padrões mínimos necessários à saúde da população deve chegar com 30 anos de atraso no país.

O Plano Nacional de Saneamento Básico, previsto para 2033, caminha a passos lentos e deixa quase a metade da população sem esgoto tratado e 35 milhões de brasileiros sem abastecimento de água.

Os dados são apontados pelas instituições Trata Brasil e Confederação Nacional da Indústria.

Pra se ter ideia, em 10 anos, o acesso à água tratada subiu apenas dois pontos, de 81 para 83% da população.

A coleta de esgoto avançou de 41% para 52%, mas desacelerou desde 2013, segundo levantamento da Folha de São Paulo com base no Sistema Nacional sobre Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional.

A região mais carente é o norte do país, onde apenas 10% da população têm rede de coleta de esgoto e 57% recebem água tratada.

Na região sudeste, a água chega em 91% dos domicílios e a coleta do esgoto em 78% das moradias.

A universalização dos serviços de saneamento, essencial para garantir condições de saúde adequadas à população, só deve ser concluída, se mantido esse ritmo, em 2060, na previsão dos especialistas. (Da Rádio 2)

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