Cidadania

Santos: Doações começam a ser encaminhadas ao Rio Grande do Sul

Fundo Social da cidade já arrecadou milhares de produtos

Escrito por MI

08 MAI 2024 - 06H10 (Atualizada em 08 MAI 2024 - 06H15)

A aposentada Sonia Maria Bispo, 57, não aguentou ver pela TV as imagens do sofrimento dos moradores do Rio Grande do Sul com as enchentes e decidiu levantar do sofá. Na manhã desta terça-feira (7), ela foi uma das centenas de santistas que foram ao Fundo Social de Solidariedade (FSS) tentar amenizar a dor dos sulistas, levando uma caixa com garrafas d’água.

Desde sábado os santistas já enviaram 25 mil peças de roupa, 3.500 litros de água, 3 mil itens de higiene pessoal e limpeza e 550 quilos de alimentos. “Isso poderia acontecer com a gente”, comentou Sonia, que buscará sensibilizar vizinhos de seu prédio para mais doações.

Até sexta-feira (10), o FSS está recebendo doações para os moradores das áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Presidente do FSS, Maria Ignez Pereira Barbosa pede aos munícipes que puderem doar para priorizar o envio de água, alimentos enlatados (como sardinha, atum e outros) e alimentos já prontos (bolachas e pães). “Muitas cidades atingidas estão sem energia elétrica. E esse tipo de doação é muito bem-vinda”.

Situado na Avenida Conselheiro Nébias, 388, na Encruzilhada, o Fundo Social recebe as doações das 9h às 17h. Além de água, roupa e alimentos não perecíveis, Maria Ignez solicita o envio de fraldas (geriátricas e infantis), lenços umedecidos, sabonetes, shampoos e material de limpeza (água sanitária, sabão em pó e panos).

Todo material arrecadado em Santos está sendo encaminhado para o FSS do Estado de São Paulo, que se encarregará de levar as doações ao Rio Grande do Sul. A participação dos santistas na iniciativa dá ânimo à presidente do FSS. “Santos é a terra da caridade e da liberdade e nós não poderíamos estar ausentes de jeito nenhum. Então eu peço ao santista que colabore porque não sabemos quando a situação no Rio Grande do Sul vai se normalizar. Há muito sofrimento e nós podemos amenizá-lo”, afirma Maria Ignez Pereira Barbosa.

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Por MI, em Cidadania

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