Por Vladimir Ribeiro Em Noticias

Covid: Anvisa aprova vacinas, e doses serão distribuídas nesta segunda

São Paulo fez a primeira aplicação da CoronaVac em enfermeira da linha de frente

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Anvisa autorizou o uso da CoronaVac e da vacina produzida pela universidade inglesa de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca


“Vamos nos vacinar, não tenham medo. É isso que estamos precisando. É isso que a gente estava esperando, a vacina, para a gente poder voltar à vida normal. Um abraço, um aperto de mão”.

A frase é da enfermeira Mônica Calazans, a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil, logo após a Anvisa autorizar o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19. Ela trabalha no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, na linha de frente do enfrentamento à pandemia, e tomou a primeira dose da CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

No último domingo (17), a diretoria colegiada da Anvisa autorizou o uso de 6 milhões de doses da Coronavac, que deve ser distribuída para todo o país. A Fiocruz também obteve autorização para usar 2 milhões de doses da vacina produzida pela universidade inglesa de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz e fabricada pelo Instituto Serum, na Índia. As autorizações de uso emergencial foram concedidas em decisão unânime.

Logo após o fim da reunião extraordinária da Anvisa, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou que as vacinas começam a ser enviadas nesta segunda-feira para os estados.

Os cinco diretores da Anvisa destacaram a importância das vacinas neste momento em que a pandemia acelera ao redor do mundo e nenhum remédio se mostrou eficaz contra a Covid-19.

A reunião extraordinária da Anvisa que autorizou o uso emergencial das vacinas durou pouco mais de 5 horas. O diretor-presidente da agência reguladora, Antônio Barra Torres, destacou que a expectativa da vacinação traz esperança, mas que ainda não é hora de relaxar nos cuidados.

Os diretores da Anvisa consideraram que os benefícios das vacinas superam os riscos. E acompanharam o voto da relatora Meiruze Freitas, para permitir o uso, desde que o Butantan se comprometa a fazer novos testes sobre a eficácia da vacina. Eles consideraram que os dados são insuficientes em relação à força e à duração dos anticorpos produzidos pelas imunizações. Então, pediram que o Butantan assine um termo de compromisso para aprofundar as pesquisas.

O diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas, informou que já enviou o termo de responsabilidade à Anvisa.

Sobre as doses da vacina de Oxford que estão na Índia, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que elas estão garantidas e devem chegar ao Brasil ainda esta semana.

Fonte: Radioagência Nacional

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