Por Vladimir Ribeiro Em Noticias

Familiares de desaparecidos poderão coletar DNA para busca de parentes

Campanha Nacional ocorre entre os dias 14 e 18 de junho, e é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Divulgação
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Governo irá coletar DNA para auxiliar na busca de pessoas desaparecidas


Os familiares de pessoas desaparecidas em todo o Brasil vão poder fazer gratuitamente coleta de DNA para ajudar na identificação desses parentes. A Campanha Nacional ocorre entre os dias 14 e 18 de junho, e é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública para ampliar o Banco Nacional de Perfis Genéticos e ajudar mais familiares a identificar seus entes desaparecidos.

Todas as unidades da Federação vão contar com postos de atendimento para a coleta de dados. Podem participar da campanha pais, filhos e irmãos com os mesmos genitores.

No Rio de Janeiro serão 13 postos espalhados pelo Estado. A Secretaria de Polícia Civil do Rio vai fazer um mutirão para a coleta das amostras.

Qualquer pessoa com um familiar desaparecido poderá procurar os postos. Se o registro do sumiço ainda não tiver sido feito, os agentes vão auxiliar, encaminhando as pessoas para as delegacias mais próximas.

A coleta é simples e sem dor. Ela é feita com uma espécie de cotonete, que é passado na parte interna das bochechas da pessoa.

Marcelo Martins, diretor do laboratório de DNA da Polícia do Rio, que é vinculado ao Departamento Geral de Polícia Técnico Científica, explica que o material genético do familiar é comparado com perfis genéticos de corpos não identificados dos bancos estaduais e nacional, aumentando a chance de esclarecimento de muitos casos.

O diretor ainda ressalta que os dados coletados serão usados apenas para a finalidade do banco de perfis genéticos.

O banco de perfis genéticos do Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense do Estado do Rio existe desde 2012 e contribui com cerca de 26% das amostras coletadas de familiares no Banco Nacional.

Em 2013, pela primeira vez um corpo de uma pessoa desaparecida foi identificado a partir do material genético depositado no banco de DNA do Rio de Janeiro.

Os endereços dos locais para fazer a coleta estão no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O trabalho vai seguir todos os protocolos de segurança e distanciamento para prevenir o contágio do coronavírus.




Fonte: Radioagência Nacional

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