Por Vladimir Ribeiro Em Igreja

CNBB lança selo comemorativo pelos 50 anos do Mês da Bíblia

Tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema é “todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d)

Divulgação
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Selo comemorativo pelos 50 anos do Mês da Bíblia


Por ocasião dos 50 anos do Mês da Bíblia, a ser celebrado no mês de setembro, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou um selo especial para a comemoração.

Segundo o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão, a ideia da logo é torná-la conhecida por todas as comunidades do Brasil, por ocasião da celebração do jubileu de ouro. “Desejamos motivar também as regionais e dioceses a utilizarem a nosso logo colocando seus nomes”, encoraja padre Jânison.

Para esse jubileu do Mês da Bíblia, em 2021, o tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema é “todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d), extraído do “hino batismal”, descrito em Gl 3,26-28, quando Paulo afirma que todos são filhos e filhas de Deus. Esse tema e o lema do “Mês da Bíblia 2021” estão em sintonia com o evangelho do Domingo da Palavra de Deus, que é extraído de Mc 1,14-20, quando Jesus inicia a sua missão, após a prisão de João Batista.

Segundo o padre celebrar o jubileu de ouro é importante para fortalecer a animação bíblica, o estudo, a reflexão e a oração a partir da Bíblia em toda a Igreja no Brasil. “Comemoramos essa caminhada tão bonita na Igreja no Brasil, nas comunidades e paróquias celebrando o mês da Bíblia em setembro, com um livro estudado a cada ano, e ao mesmo tempo, neste ano celebrativo e formativo, apontamos novos caminhos passando de uma pastoral bíblica para a animação bíblica de toda a pastoral. Todas as pastorais e movimentos são motivadas a assumir a animação bíblica”, afirma.

Para a irmã Izabel Patuzzo, também assessora da Comissão, este é um jubileu que deixou marcas na vida de tantas comunidades que se reúnem ao redor da Palavra de Deus. “A organização dos círculos bíblicos são encontros fecundos de grupos, comunidades e pastorais que partilham o Evangelho e a colocam como alma de toda ação evangelizadora. Esta leitura comunitária da Bíblia, tem como objetivo ser fonte de vida e esperança para todos os povos. Com metodologias simples e profunda ao mesmo tempo, ajudam o povo de Deus a descobrir nas Escrituras, o valor sagrado da dignidade humana e o convite ao discipulado missionário de Jesus em nossos dias”, diz.

“Nas pequenas comunidades missionárias, a mensagem Evangelho é atualizada e se propõe a ser fermento em todas as dimensões da vida e das relações econômicas, sociais, culturais, políticas, religiosas e ecológicas. Nestes 50 anos a Palavra de Deus, tem sido conhecida, meditada, iluminado e transformado tantas realidades”, diz a irmã.

Para ela, o Mês da Bíblia muito tem ajudado os discípulos e discípulas de Jesus a abeirar-se de sua Palavra. “Queremos que esta celebração chegue nos regionais, dioceses, paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Que a celebração do jubileu de ouro do mês da Bíblia seja uma oportunidade para dinamizar a animação bíblica de toda pastoral, pois o encontro com o Jesus na Eucaristia e na Palavra alimentam a espiritualidade cristã no dia a dia da vida”, enfatiza irmã Izabel.

Mês da Bíblia

A Igreja no Brasil instituiu o Mês da Bíblia a partir da urgência de anunciar a Palavra de Deus e a beleza de fazer ecoar no coração dos ouvintes a Palavra que renova e impulsiona à missão. À luz do Concílio Vaticano II, o Mês da Bíblia foi criado para mobilizar o aprofundamento e a vivência da palavra, através de um itinerário com a Palavra com um tema específico para cada ano.

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, na Arquidiocese de Belo Horizonte, em Minas Gerais, por ocasião da celebração do seu cinquentenário. As Irmãs Paulinas, através do Serviço de Animação Bíblica (SAB) deram o primeiro impulso, e posteriormente a CNBB assumiu-o como uma proposta nacional.

Entre os objetivos estão o de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil; criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação e facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

Fonte: CNBB

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