Em busca do diálogo saudável e do livre trânsito de ideias e propostas no processo eleitoral das Eleições 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) procura canais de diálogo com as mais diversas instituições públicas e privadas do país.
Para dar seguimento a esse objetivo, o TSE e representantes de diversas entidades religiosas, entre essas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), assinaram nessa segunda-feira (06), acordos de cooperação para realizar ações e projetos no sentido de preservar a normalidade e o caráter pacífico do pleito de outubro.
Na ocasião, o ministro Luiz Edson Fachin, presidente do TSE, saudou a todos os presentes pela pronta disposição em colaborar de maneira “irmanar com uma causa fundamental e urgente relacionada com a preservação do clima de serenidade e de natureza não conflituosa das eleições que se aproximam, a fim de que o rito da cidadania se possa cumprir e acatar”.
Segundo o ministro, o acordo de cooperação visa a divulgação dos ideais de respeito, de solidariedade e de harmonia social como forma de debelar a perspectiva de conflitos durante e após a vontade popular, no contexto das eleições 2022.
Ao assinar o termo de cooperação, as entidades parceiras declararam, entre outras coisas, a intenção de promover, em prédicas, debates, declarações públicas, publicações ou por qualquer outro meio, ações de conscientização relacionadas com a tolerância política, a legitimação do pensamento divergente e a consequente exclusão da violência, como aspectos indispensáveis à preservação da paz social.
Da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participou do ato de assinatura o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado.
Dom Joel agradeceu o serviço prestado por todos os presentes por cumprir uma missão que é condição indispensável para a democracia. “A CNBB trazendo aqui a voz dos católicos manifesta a sua alegria e esperança em poder se unir aos irmãos e irmãs de diversas denominações religiosas e na união expressar o compromisso já vivenciado por paz e tolerância nas eleições seja nas próximas eleições ou em todas as eleições”.
Dom Joel relembrou que em vários momentos de sua história a CNBB se manifestou sobre o processo eleitoral, e que inclusive divulgou uma nota recente, em abril, em apoio às instituições da República e aos servidores públicos alertando contra a manipulação religiosa dos processos inerentes à democracia.
“Com os pés no chão firmamos o nosso compromisso pela paz em todas as instâncias, incluindo o convite que essa Casa nos fez hoje à paz nas eleições. A CNBB não enxerga esse convite como uma questão apenas pontual. Estamos sem dúvida diante de uma questão específica e desafiadora – o processo eleitoral de 2022 -, mas nós podemos com essa questão específica ratificar nosso irrenunciável compromisso por respeito mútuo e por tudo mais que está subdjacente à paz”, enfatizou dom Joel em seu discurso.
Pedro não é um super-herói
Pedro então não é um super-homem, afirmou o Papa: é um homem como nós, que diz "sim" a Jesus com generosidade em sua imperfeição. E é com essa humanidade verdadeira que o Espírito forma a Igreja. “Pedro e Paulo eram pessoas verdadeiras, e nós, hoje mais do que nunca, precisamos de pessoas verdadeiras.”
Entenda a dinâmica da 60ª Assembleia Geral da CNBB
Com a característica de ser também eletiva, neste ano, o episcopado brasileiro vai eleger, para o próximo quadriênio 2023-2026, os novos quatro membros para compor a presidência da CNBB; a presidência de cada uma de suas 12 comissões; dois representantes para o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e dois delegados para o Sínodo 2023.
Tem início a 60ª Assembleia Geral da CNBB
A abertura aconteceu na manhã desta quarta-feira com a fala do Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco no Brasil.
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