Três horas de colóquio “fraterno e profundo”, de um “irmão entre irmãos”: assim foi a audiência que o Papa Francisco concedeu na manhã de segunda-feira (27) aos bispos dos Regionais Norte 2 (Pará e Amapá) e Norte 3 (Tocartins) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
De acordo com Dom Bernardo Bahlmann, bispo de Óbidos (PA), presidente do Regional Norte 2, “o Papa nos acolheu com o coração aberto, muito fraterno. E durante o encontro, que demorou três horas, nós sentimos realmente o carinho e a preocupação que ele tem para com a Amazônia”.
Dom Bernardo relatou um clima familiar, partilhando ideias, experiências e situações, em que foram tocados vários aspectos da vida da Igreja na Amazônia. “Podemos dizer que ele tem no coração a Amazônia".
O Pontífice citou o “Barco Hospital Papa Francisco” como exemplo de evangelização, pois é o anúncio de Jesus Cristo. Por fim, um incentivo para que a Igreja se inculture cada vez mais na Amazônia, reconhecendo a preciosidade da cultura local.
Na mesma linha, o bispo prelado de Marajó (PA), Dom Evaristo Pascoal Spengler, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônia (Repam) afirmou que devemos “agradecer seu profundo amor pela Amazônia e sua defesa apaixonada pelos povos tradicionais, cultura, floresta, rios e tudo o que envolve o bioma".
Dom Evaristo afirma que os bispos demonstraram sua disposição em concretizar os sonhos expressos pelo Papa na exortação pós-sinodal “Querida Amazonia”, em busca de novos caminhos para a sociedade e para a Igreja.
“Tivemos que relatar ao Papa os ataques cada vez mais sistemáticos, de destruição que vem sofrendo a Amazônia, os seus povos, territórios e lideranças. O território amazônico sangra e morre diante dos nossos olhos: invasões a territórios indígenas, quilombolas e ribeirinhas por mineradoras, fazendeiros, criadores de gado, pelos madeireiros e pelo agronegócio".
Foi citado o recente encontro de Santarém, em que osbispos perceberam que a Amazônia chegou ao seu limite. “Ela já não suporta mais tanta violência.” Por isso, pedem uma trégua para a Amazônia, que cessem as invasões e parem de matar os índios e as lideranças que os defendem.
“Pedimos ao Papa, com sua indiscutível autoridade, que apoie uma trégua para a Amazônia, um verdadeiro tempo sabático de reflexão para repensar a presença e a convivência na Amazônia".
Segundo Dom Evaristo, quando o Papa escutou sobre as mortes na Amazônia, “fechou os olhos numa expressão de dor e de sofrimento e em seguida perguntou: Que podemos fazer? Ele está muito sensibilizado com esta realidade de destruição na Amazônia. O Papa Francisco é a esperança dos povos da Amazônia. O nosso povo merece um tempo de paz, de segurança, um verdadeiro tempo de graça do Senhor”.
Fonte: Vatican News
Brincar na terra melhora a imunidade das crianças
Acompanhe e edição desta quinta-feira (18), do Imaculada Notícias!!
Diocese de Santo André celebra 70 anos
Diocese de Santo André celebra 70 anos com missa de ação de graças, no Ginásio Poliesportivo de São Bernardo.
Julho Amarelo alerta para o perigo das hepatites virais
Acompanhe a edição do Imaculada Notícias desta sexta-feira (18)!!
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.