Por Vladimir Ribeiro Em Igreja

Papa Francisco estabelece ministério de catequista

A criação do serviço é um desejo antigo do Santo Padre que, em 2018, já havia falado da necessidade de dar a este trabalho uma dimensão institucional na Igreja

Vatican News
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Papa destaca que catequista é "um verdadeiro e genuíno ministério da Igreja"


O Papa Francisco apresenta na próxima terça-feira (11), o ministério de catequista. A criação do serviço é um desejo antigo do Santo Padre que, em 2018, já havia falado da necessidade de dar a este trabalho uma dimensão institucional na Igreja.

Em uma vídeo-mensagem, o Papa declarou que "o catequista é uma vocação". "Ser catequista, esta é a vocação, não trabalhar como catequista" e depois acrescentou lembrando que "esta forma de serviço que se realiza na comunidade cristã" deveria ser reconhecida "como um verdadeiro e genuíno ministério da Igreja".

A convicção amadureceu e tomou a forma do que será apresentado na próxima terça-feira (11/05) na Sala de Imprensa do Vaticano, com a presença do Arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e Dom Franz-Peter Tebartz-van Elst, delegado para a Catequese do dicastério.

Na linha de frente

O Motu proprio Antiquum ministerium, que estabelece a criação do ministério, também desenvolve a dimensão evangelizadora dos leigos desejada pelo Concílio Vaticano II. Um papel ao qual, disse Francisco na vídeo-mensagem, cabe a responsabilidade do "primeiro anúncio".

Em um contexto de "indiferença religiosa - o Papa havia indicado - sua palavra será sempre o primeiro anúncio, que atinge os corações e mentes de tantas pessoas que estão esperando para encontrar Cristo".

Uma dimensão comunitária

Um serviço a ser vivido com intensidade de fé e em dimensão comunitária, como foi sublinhado em 31 de janeiro passado na audiência aos participantes do encontro promovido pelo Departamento Catequético Nacional da Conferência Episcopal Italiana.

"Este é o momento – disse o Papa - de ser artífices de comunidades abertas que sabem valorizar os talentos de cada um. É o tempo para as comunidades missionárias, livres e abnegadas, que não procuram relevância nem vantagem, mas que percorrem os caminhos do povo do nosso tempo, inclinando-se sobre os que estão à margem”.




Fonte: Vatican News

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