Nos últimos 18 anos, a alta chegou a 382 por cento, no caso dos convênios individuais, aponta levantamento do Ipea. É bem mais que a inflação registrada no período, que ficou pouco acima de 200 por cento.
Quando se leva em conta apenas os gastos do setor da saúde, a diferença é ainda maior. Isso porque os preços cresceram 180 por cento. Ou seja, os planos de saúde subiram mais que o dobro.
Pra piorar, o rendimento médio do trabalhador não acompanhou os aumentos. Ele subiu e desceu, ao longo desse período, mas em 2018 foi pouco maior que o registrado no ano dois mil.
Em nota, o Ipea ainda diz que, por conta da crise, cerca de três milhões de pessoas deixaram de ter plano de saúde, nos últimos quatro anos.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, respondeu. Disse, por exemplo, que, como acontece em outros países, é normal a despesa do setor crescer mais que em outras áreas.
Sem falar que se aumenta a demanda por procedimentos mais complexos, o custo dos serviços de saúde também tende a aumentar.
(Rádio2)
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.