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O Papa em condições críticas, mas estáveis.

Toda Igreja permanece em oração pela recuperação da saúde do santo Padre. Terço todas as tardes na Praça São Pedro, no Vaticano

Escrito por MI

26 FEV 2025 - 05H59 (Atualizada em 26 FEV 2025 - 08H36)



"O Papa Francisco passou uma noite tranquila e está descansando", informou o Vaticano nesta manhã de 26 de fevereiro de 2025, no décimo terceiro dia de hospitalização do Papa Francisco no Hospital Gemelli de Roma, por uma grave infecção respiratória. 

Ontem à noite, o último boletim médico informou que as condições clínicas do Papa Francisco "permanecem críticas, mas estáveis", informa o boletim médico divulgado pela imprensa vaticana. "Não houve episódios respiratórios agudos e os parâmetros hemodinâmicos continuam estáveis", é explicado. O Pontífice, no seu décimo segundo dia de internação no Policlinico Gemelli, "realizou uma tomografia de controle programada para o monitoramento radiológico da pneumonia bilateral", e no momento "o prognóstico permanece reservado".

A sala de imprensa também informou que, na manhã de hoje, Francisco, "após receber a Eucaristia, retomou a atividade de trabalho". Portanto, é esperado, em particular, o resultado da tomografia, cujos resultados estão sendo analisados pelos médicos, para entender como o Papa reage à terapia para a pneumonia bilateral. E verificar se a infecção pulmonar ainda persiste ou não. Essa é a terceira tomografia realizada por Bergoglio no Gemelli, após a primeira na chegada e a segunda que revelou a pneumonia bilateral.

O Papa não apenas "se levantou", mas recebeu visitas nesta terça-feira na suíte no décimo andar do Gemelli e trabalhou tomando decisões, sinal também da vontade de resolver compromissos pendentes. Francisco recebeu, pela primeira vez durante a atual internação, o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin e o substituto para os Assuntos Gerais, o arcebispo Edgar Pena Parra. E foi durante esta audiência - em que certamente discutiu outras questões - que o Papa aprovou a promulgação de decretos das Causas dos Santos, entre os quais os relativos à "venerabilidade" de Salvo D'Acquisto pelo sacrifício da "oferta da vida", e do sacerdote americano Emilio Giuseppe Kapaun, morto na Guerra da Coreia. Mas, acima de tudo, Francisco aprovou a futura santidade de Bartolo Longo, fundador e benfeitor do Santuário de Pompeia, e do leigo venezuelano Gregorio Hernandez Cisneros, para a canonização dos quais convocará um Consistório a fim de estabelecer a data.

Uma série de nomeações também diz respeito a bispos no Canadá e no Brasil. Assim como os dois novos secretários gerais do Governatorato, Mons. Emilio Nappa e o leigo advogado Giuseppe Puglisi-Alibrandi, por meio de modificações à Lei fundamental do Estado da Cidade do Vaticano e àquela sobre seu Governo: atribuída à nova presidente, irmã Raffaella Petrini, a competência de conferir atribuições e funções aos dois nomeados. Francisco também divulgou uma mensagem para a Quaresma, período pré-pascal que não poderá inaugurar no dia 5 de março, quarta-feira de Cinzas, com a habitual procissão no Aventino. "A morte foi transformada em vitória e aqui reside a fé e a grande esperança dos cristãos: na ressurreição de Cristo", escreve no texto, datado de 6 de fevereiro, no qual exorta os cristãos a se identificarem com os sofrimentos dos migrantes. O convite é também para "caminhar juntos, ser sinodais, esta é a vocação da Igreja. Os cristãos são chamados a compartilhar a jornada, nunca como viajantes solitários". Ele também fez sentir sua presença com uma contundente mensagem enviada ao Congresso de Lima sobre a prevenção de abusos na Igreja, ressaltando a responsabilidade no uso da IA.

Continuam as orações dos fiéis e o rosário em Praça São Pedro, no segundo dia presidido pelo cardeal filipino Luis Antonio Tagle, pro-prefeito para a Evangelização. E na sombra de uma possível renúncia, intervém o cardeal Angelo Bagnasco: "não há motivo para falar de demissões ou para supô-las, continuamos a orar para que ele melhore sempre mais, até a completa recuperação e retorno ao seu ministério".

Papa internado, fiéis rezam o rosário diante do Gemelli

Será o cardeal Luis Antonio Tagle, Pro-Prefeito do Dicastério para a Evangelização, que liderou ontem a noite às 21 horas o rosário em Praça São Pedro pela saúde do Papa. "Parece-me que não há nenhum motivo para se falar de demissões ou para supô-las". Afirma o cardeal Angelo Bagnasco aos microfones da Rtl 102.5. Falando sobre a corrente de oração pela saúde do Papa, o cardeal acrescenta: "Se o mundo parou para rezar, é algo grandioso: uma corrente de oração que se elevou ao Senhor especialmente pelo Santo Padre Francisco neste momento tão delicado".

"Segundo os boletins médicos, as condições de saúde do Papa estão em leve melhoria. Continuamos a orar para que melhore cada vez mais, até a completa recuperação e retorno ao seu ministério", conclui Bagnasco.


Fonte: Tradução Ansa

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