Faz um tempo, mas me lembro direitinho de quando o apostolado da Milícia da Imaculada começou a se desenvolver no final da década de 1980. Os jovens casais tinham muita energia para a evangelização e se esforçavam para que o “sonho missionário de chegar a todos”, como diz o Papa Francisco, se tornasse uma realidade concreta. Esta revista que você segura em suas mãos começou de uma maneira bem simples. Era uma folha rodada manualmente no mimeógrafo. Precisava de força, viu? E os leigos a tinham nas mãos e no coração.
Foram diversos boletins informativos, cadernos mariológicos e pequenas publicações até chegarmos a ter uma revista propriamente dita em setembro de 1994. A revista O Mílite leva uma mensagem de luz para milhares de lares brasileiros. Por meio dela que encontramos uma maneira de anunciar o Evangelho no mundo da comunicação. O trabalho com as emissoras de rádio sempre foi muito importante e o impresso o complementa e sustenta.
A Consagração a Nossa Senhora se difundiu pelo rádio, mas a formação no carisma de São Maximiliano Kolbe continua pela revista há mais de duas décadas. Ela atinge o coração a partir dos olhos. Este é um meio profundo para transmitir a mensagem de Jesus e de Nossa Senhora. Hoje, existem as mídias digitais, mas o impresso garante que a palavra está ali, independentemente da energia elétrica ou de sinal de internet. Dessa forma, a revista é um testemunho fixo da mensagem que a Milícia da Imaculada leva. Dentre as diversos plataformas, o impresso se apresenta como meio claro, firme e estável.
A comemoração dos 25 anos da revista O Mílite é um momento de gratidão. Obrigado a você que recebe esta revista e a lê mensalmente. Você sabe que não é uma assinatura ou uma revista que você compra. Esta revista é sua ligação, sua retribuição pela participação nesta grande obra de evangelização que busca, por todos os meios, fazer com que Jesus seja mais amado e conhecido.
Quero agradecer a você mílite fiel que contribui com a Milícia da Imaculada e não deixa a evangelização parar. Agradeço também à equipe de redação e aos padres, professores e articulistas que escrevem de graça para O Mílite. Obrigado aos voluntários como Erika Carotta e a Nice Schiavon que há tantos anos se dedicam de coração. Obrigado também às equipes de divulgação que são como as mãos de Nossa Senhora que entregam para as pessoas as revistas nas paróquias e eventos em que estão presentes. Sinto-me grato também pelos colaboradores da primeira hora como a Irmã Adélia, Dom Frei Fernando Mason, Freio Diogo Luis Fuitem que continua até hoje e o Frei Paulo Oblak, de saudosa memória. Agradeço também às Missionárias da Imaculada-Padre Kolbe, Marlete Lacerda, Lourdes Crepan e Josenilda Araújo, pela preciosa contribuição.
Enquanto escrevo estas palavras, traço o sinal da cruz e desejo que você se sinta abençoado ao ler e acolher a mensagem do Evangelho. Obrigado, mílite. Nossa Senhora conta com sua fidelidade para que Jesus seja mais conhecido e amado.
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
O anúncio do Anjo Gabriel à Maria
Frei Sebastião medita sobre o tema: Milite, renove hoje o teu sim como Maria
Um outro Francisco que igualmente amou os pobres
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