Por Padres Antônio Bogaz, Rodinei Thomazella e Professor João Hansen , da Família de São Luís Orione
Na segunda parte do primeiro milênio, os sacramentários foram divididos por sacramentos. Donde o missal passou a ser o livro completo para a celebração da ceia eucarística, excetuando somente a liturgia da palavra, que se editou em lecionários. São muitos os rituais, mas destacamos, sobretudo, o missal romano, que foi imposto pelo Papa Gregório VII para toda a Igreja cristã do Ocidente.
Estes rituais variados traziam todas as partes da missa, para as várias tradições latinas. Ficaram conhecidos os rituais Galicano (da Gália, atual França), Moçarábico (da Espanha) e Ambrosiano (de Milão).
O ritual que ficou para a posteridade foi o ritual de Roma, que permaneceu no latim até o Concílio Vaticano II, que permitiu sua edição em língua vernácula.
O ritual atual é chamado de ritual de Paulo VI, promulgado em 3 de abril de 1967, na vigília pascal pelo Papa São Paulo VI. Este ritual, editado em latim como língua de base, foi entregue a todas as conferências episcopais do mundo inteiro, para que pudesse ser traduzido e adaptado. No Brasil, o ritual foi enriquecido com novas orações eucarísticas, novos prefácios e algumas festas importantes para nossa nação. É uma das maiores riquezas de nossa Igreja e nos permite viver o mistério eucarístico em sua grandeza universal e em nossa realidade sócio-cultural particular. De fato, o ritual sustenta a unidade entre todas as Igrejas particulares do mundo inteiro e permite contemplar a particularidade de cada povo e suas culturas. O missal é o instrumento que nos abre para celebrar a ceia do Senhor e colher seus frutos para nossa vida.
É preciso conhecer o ritual, pois ele nos permite celebrar bem a ceia eucarística. Não podemos permitir que o ritual seja uma “camisa de força” para a celebração de um mistério tão grande de nossa fé. Por outro lado, sabemos que o ritual serve para unificar a assembleia que celebra. Se não for assumido com obsessão fixista, o ritual nos adentra no mistério pascal do Cristo e nos permite viver a plenitude da ceia do Senhor.
Conhecer as partes deste ritual nos levará sempre mais a cumprir o sonho do Concílio Vaticano II, na sua constituição sobre a liturgia, a Sacrosanctum Concilium: que o nosso povo celebre sempre mais com participação ativa, consciente e frutuosa. Afinal, a missa é o ritual onde o Cristo se encarna em nossos corações, para que nele entremos em comunhão com a Santíssima Trindade e vivamos como “cristãos eucaristizados”.
“Eram como ovelhas que não têm pastor”
O comentário teológico desta atividade messiânica é realizado por uma frase bíblica: “eram como ovelhas sem pastor”. Moisés diante de sua morte pede a Deus que estabeleça como chefe da comunidade “um homem que os preceda no entrar e no sair... para que a comunidade do Senhor não seja um rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Como Josué tomará o lugar de Moisés, assim, os discípulos continuarão a missão de Jesus, o pastor messiânico que guia e protege a comunidade cansada e abatida. A motivação profunda do compromisso messiânico-salvífico de Jesus, que deve prolongar-se na missão dos discípulos, está na compaixão, naquele amor gratuito e ativo que o impulsiona a intervir para aliviar as misérias do povo, (Mt 14,14; 15,32; 20,34).
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