Maio, mês das mães e de Maria, me fez voltar à minha infância. Na minha época, o passatempo da criançada era jogar bolinha de gude e futebol na rua, rodar pião e empinar pipa. Porém, o brinquedo que ativava a adrenalina era o carrinho de rolimã. Para quem já passou dos 50 anos de idade, esse relato vai trazer saudade.
Toda graça de Deus chega até nós através da intercessão de Maria Santíssima
Atrelávamos um carrinho ao outro e, a cada viagem, pelo menos dez crianças, desciam ladeira abaixo. Fecho os olhos e ainda os vejo sorrindo e gritando de alegria, apesar dos cotovelos e joelhos ralados.
Mas nem sempre era só alegria. Certo dia, devido ao excesso de peso, meu carrinho partiu-se ao meio. O reparo tinha que ser feito rapidamente. Não podíamos ficar sem nosso principal brinquedo. Decidi então que eu mesmo reformaria o carrinho. Seu Sérgio Medina, meu vizinho, deu-me um pedaço de madeira. Então, peguei o serrote de meu pai, pregos, martelo, e dei início ao trabalho, sempre assessorado por, pelo menos, cinco ou seis companheiros.Leia MaisPai, um espelho para o filho
Só não estava no programa que na tábua tivesse um prego e, ao serrá-la, acertei o prego e lá se foram vários dentes do serrote. Mas, era preciso concluir o serviço. Não podíamos ficar sem nosso carrinho.
Foi aí que eu tive a “brilhante” ideia de cortar a madeira com o formão que se encontrava na gaveta de ferramentas. Bem, nem é preciso dizer como esta ferramenta ficou danificada depois de levar tantas marteladas. O carrinho até que ficou bom, mas as ferramentas... E agora? Como encarar meu pai quando ele entrasse em sua oficina e se deparasse com aquele estrago em suas ferramentas?
Minha única esperança era contar a verdade para a minha mãe e esperar que ela, com seu jeitinho, falasse com meu pai. Foi o que eu fiz. Depois de me dar um belo sermão e me fazer prometer que eu não mais mexeria nas ferramentas, lá foi ela interceder por mim. Não tenho a menor ideia do que mamãe disse a ele, mas garanto que o sermão de meu pai foi bem mais ameno do que o dela.
“Maria é Mãe de Deus e tudo consegue; Ela é Mãe de todos nós, e tudo concede.”
São Francisco de Sales
Toda mãe é uma intercessora nata! Não somos órfãos! Jesus nos presenteou com Sua própria Mãe. Diante dos obstáculos, basta recorrer a Ela, sempre atenta às necessidades de todos os seus filhos e filhas. No meu pensamento fantasioso, imagino que, em Caná da Galileia, bastou aquela jovem noiva dirigir seu olhar de preocupação para sua humilde convidada para então receber a graça esperada.
São Maximiliano Kolbe afirmou em seus escritos: “Toda graça de Deus chega até nós através da intercessão de Maria Santíssima”.
E, segundo São Francisco de Sales, “Maria é Mãe de Deus e tudo consegue; Ela é Mãe de todos nós, e tudo concede”.
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