Uma das alegrias mais belas que tenho é cooperar, mesmo de longe, a quilômetros de distância, no Egito, com a revista tão amada como é O Mílite, que tem uma preocupação em divulgar o amor à Virgem Maria, evangelizar e educar com “pequenas doses”, isto é, pequenos artigos sobre vários temas. Eu mesmo tenho abordado vários temas como santidade, os santos, a família, a vida espiritual, mas o tema família sem dúvida é central. Não há como duvidar e nem fugir da nossa responsabilidade. Ou salvamos a família desta onda gigante que cada vez mais está se transformando em tsunamis e quer destruir tudo, ou nós estamos perdidos como um oceano em tempestade.
A família é o coração, é vida. Se nasce nela, se vive nela e por ela, e morremos fazendo parte de uma família. Um escritor italiano humorista, mas que tinha ideias claras e era católico para valer, chamado Giovanni Guareschi, criou dois personagens famosos, “Dom Camilo”, Padre em uma pequena cidade, ferrenho inimigo e ao mesmo tempo amigo de “Pepone”, que era prefeito, mas comunista. Havia uma briga que nunca terminava, mas que também nunca começava de verdade. As famílias naquele pequeno país ou eram comunistas ou contra o comunismo, política era coisa séria, dividia e unia as famílias. Não é por aí o caminho.
A família não é partido político, não nasce, como alguém hoje gostaria, fazendo parte de ideologias. A família não pode ser ultrapassada e nem fora de moda, constitui o centro da vida humana. O que faz nascer a família não é a psicologia com suas ideias quem sabe autênticas, mas nem sempre segundo o evangelho; nem a família surge das leis que os governos inventam, os governantes acham que podem dizer o que é família através de leis, “famílias virtuais”. Se está junto – não importa quem e nem como – está formada a família. Nada disto.
A família funda as suas raízes no coração de um homem e uma mulher que, encontrando-se, sentindo-se atraídos profundamente, decidem viver o amor e gerar vida para que eles continuem presentes na vida dos filhos e dos netos e dos descendentes para sempre. A família é algo de divino. Tem um único espelho que é a Santíssima Trindade, onde as Divinas Pessoas estão unidas mediante o amor e, gerando amor, vivem num constante serviço de reciprocidade. O outro modelo que contemplamos é a família de Nazaré, onde o amor entre Maria, José e Jesus, ultrapassando, mas não excluindo a afetividade humana, gera uma vida de plenitude.
Há um único caminho na família, a unidade, não as ideias políticas. A família que se orienta pelo evangelho sabe ser também “escola de política” onde nela se discutem os problemas da sociedade, do país e do mundo. Mas longe daquela agressividade que fere o coração e divide. Se compreendemos família como “pequeníssima cidade”, aí deve existir a política, isto é, a arte da boa administração do bem comum, nada contra. Mas se se entende política como caminho de recíproca destruição, não tem espaço na família. A arte que orienta a família é o amor, o perdão, a bondade, compreensão. É necessário transformar a família num encontro de pessoas que são políticos, mas não adversários... amigos que constroem o novo futuro.
Frei Patrício Sciadini – OCD
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