Neste terceiro dia da assembleia Geral da CNBB os bispos votaram a nova tradução do Missal Romano e aprovaram também uma mensagem ao Povo de Deus que será divulgada na sexta-feira. Na entrevista coletiva da tarde desta quarta-feira (31), foram apresentadas as propostas sobre o ministério de catequista e as alterações nos estatutos da CNBB.
Dom Waldemar Passini, Bispo de Luziânia, em Goiás, indicou que o Papa Francisco por meio do Motu Próprio Antiquum ministerium instou as dioceses a renovar o ministério do catequista. No início da Igreja esse era um serviço muito importante e continua sendo fundamental para a vida de fé das comunidades. A proposta do Papa Francisco foi feita em maio do ano passado e, aos poucos, as conferências episcopais estão se adequando às diretrizes do Papa.
“O discernimento da vocação do catequista, uma formação pastoral e missionária em um itinerário teológico”, são os principais pontos da orientação que a CNBB vai encaminhar Às dioceses segundo informou Dom Waldemar Passini. “A princípio pensamos em um período de cinco anos para que uma pessoa possa ser acompanhada em sua missão e receber a formação específica para bem exercer o ministério”, explica Dom Waldemar sobre o período que antecederá ao serviço ministerial do catequista.
Dom Waldemar destacou que é uma novidade a instituição do ministério do catequista, mas, ao mesmo tempo, é a promoção de uma função fundamental que há muito e de diferentes formas é exercida na Igreja. “Essa missão já está presente nas comunidades e é importante. O ministério vem valorizar e enfatizar essa missão exercida já por muitos”, afirma Dom Waldemar.
“Essa iniciativa será uma qualificação a vida da comunidade com a oferta do testemunho de vida e conteúdos relacionados à catequese. Esse itinerário é oferecido em grandes linhas na assembleia, depois as escolas catequéticas diocesanas, os institutos, as faculdades, vão oferecer às comunidades um esquema possível e didático para o ministério da catequese”, explica Dom Waldemar.
“O catequista será mais do que um voluntário, será alguém reconhecido pela comunidade e preparado de maneira adequada para a missão”, reafirmou Dom Waldemar Passini que também informou que a novidade vai chegar aos poucos às paróquias e os princípios norteadores são a escolha, o discernimento e a formação.
Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto, em São Paulo, explicou que os bispos aprovaram nessa manhã as alterações nos estatutos da CNBB. Os atuais estatutos eram de 2002, passaram por alterações em 2018 e, em 2019, foram revistos e reconhecidos pelo Vaticano.
A principal alteração, segundo Dom Moacir, é que a entidade passa a ter dois vice-presidentes. Um novo capítulo trata sobre os bispos eméritos, aqueles que renunciaram ao governo de sua diocese, em geral devido ao limite de idade. A partir de agora os bispos eméritos podem ser membros de comissões episcopais, com direito a voz e voto nas comissões, o que antes não era possível. Contudo, não será possível que os bispos eméritos sejam presidentes de comissões. Dom Moacir ressaltou que o estatuto é da conferência dos bispos, não é um regimento para a Igreja Católica no Brasil que se organiza por meio das diversas dioceses.
Eleições Municipais 2024
Imaculada Notícias nas Eleições Municipais de 2024. Todas as quartas-feiras do mês de setembro!!
Nossa Senhora dos Prazeres
Acompanhe o programa Encontro com Maria desta quarta-feira, 28
Devoção a Maria nos Estados Unidos
Acompanhe o programa Encontro com Maria desta terça-feira, 27.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.