O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Ap 3,1-6.14-22) e o Evangelho de hoje (Lc 19,1-10).
Todos nós conhecemos esse episódio, Jesus estava na cidade de Jericó e naturalmente o povo estava ao redor Dele. Havia um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos, portanto era mal visto e considerado um inimigo do povo.
Ele soube que Jesus estava ali e quis vê-Lo, como fosse baixinho, não conseguia e por isso subiu numa árvore para vê-Lo. Jesus o viu e disse: “Zaqueu desce depressa que eu quero entrar na sua casa.” Isso causou uma revolução no coração deste homem que foi pego de surpresa.
Jesus aproveitou manifestando o seu projeto de não condenar ninguém e de salvar a todos. Não condenou e nem ameaçou o homem. Isso é muito importante, pois Zaqueu era marginalizado, era já condenado por aquelas pessoas. Mas Jesus foi diferente, Ele se aproximou, acolheu e ainda falou: “Eu vim para salvar.” Jesus foi pacificador, Ele não quer a morte, Ele quer a vida para todos.
Deixo aqui um pensamento para mim e para você. Zaqueu conheceu Jesus e a partir daí, sem que Jesus o obrigasse a nada, ele mudou completamente de comportamento. “Eu vou dar metade daquilo que eu tenho aos pobres, se eu defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais.” Jesus não pediu nada para ele, mas o fato que Jesus o acolheu e o fato que ele se deixou acolher, mudou completamente a sua vida.
Eu acredito que isso seja uma grande lição para nós. Encontrando Jesus para valer, nós mesmos sentimos a necessidade de percorrer este caminho que São João nos indica no Apocalipse. Ele aconselha a atitude de conversão para todos. Que Zaqueu nos ensine a ser totalmente de Jesus.
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