O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Ap 14,1-5) e o Evangelho de hoje (Lc 21,1-4).
Jesus percebeu a intenção daquela mulher. Deus enxerga a profundidade do nosso coração. Os olhos de Deus não param na superfície. Hoje em dia vivemos numa sociedade da embalagem. Quando vamos comprar alguma coisa, temos um produto com plástico e o mesmo produto com uma caixa bem bonita. Ainda mais se temos que fazer um presente, compramos o mais bonito, pagamos até mais caro pela mesma coisa, só por causa da aparência. Vivemos na sociedade da embalagem.
Jesus percebeu que aquela mulher estava dando as duas moedinhas, mas era tudo o que ela tinha. Deus penetra no coração das pessoas. Portanto Deus sabe tudo de nós. Não somos indiferentes para Deus. As orações e as ofertas; os sofrimentos e as angústias, tudo e isso é visto por Deus com amor. E se você oferece pouco, mas é tudo que você tem a oferecer, isso vale mais que qualquer outra coisa.
As duas moedinhas têm muito valor. Até os trabalhos mais simples são importantes, desde que você faça com amor. Quem leva a glória são aqueles que fazem coisas barulhentas, mas Deus não tem ouvidos para o barulho.
Ele escuta mais o silêncio do coração das pessoas que amam. Para Deus não tem uma lágrima que cai inútil. Esse Evangelho é muito bonito, porque sentimos que Deus nos valoriza. Portanto nunca se considere ninguém. Olha para Deus como uma criança que não tem nada para dar.
Deus nos ama quando vê a nossa fragilidade, a nossa simplicidade e a nossa pobreza. Ele nos acolhe. Quando temos um problema devemos jogar no coração Dele. E se não soubermos como fazer, peçamos a Nossa Senhora. Ela sabe muito bem levar os nossos problemas a Jesus.
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