Oratório MI

Milícia da Imaculada celebra a Paixão do Senhor

Nesta celebração, revivemos o mistério da Paixão, Crucificação e Morte de Jesus. Este é o único dia do ano em que a Igreja Católica não celebra a Eucaristia

Escrito por Angelica Lima

29 MAR 2024 - 18H20

Ao contrário do que muitos pensam, a Sexta-feira Santa não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor. Neste dia, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. E a Milícia da Imaculada tem vivido estes dias do Tríduo Pascal com muita fé e devoção, recebendo os fiéis para as celebrações litúrgicas deste tempo tão rico para a Igreja de Cristo.

O convite da Igreja nesta Sexta-Feira Santa é para nos colocarmos diante do Crucificado em adoração. E para conduzir os fiéis neste caminho, o Frei Diogo Luís Fuitem OFM Conv. presidiu a celebração da Paixão do Senhor, no Oratório Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe. A celebração teve início às 15h, e foi concelebrada pelo reitor do Oratório, Frei Josemar Bertes Machado, OFM Conv.

A Celebração da Paixão é o ponto alto da Sexta-feira Santa, pois nela revivemos o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. E em sua homilia, Frei Diogo chamou a atenção dos fiéis para esta grande prova de amor de Deus para com a humanidade: “É importante que neste momento tenhamos um sentimento de gratidão. Alguém deu sua vida por nós, deu sua vida pela humanidade, deu a vida por cada um de nós. Temos que pensar que cada um de nós foi lavado pelo sangue de Cristo. Cada um de nós foi salvo pela entrega de vida que Ele realizou em favor de cada um de nós. A humanidade toda recebeu esse benefício, e, sem dúvida, nós temos que agradecer”.

Há na celebração da Paixão do Senhor, um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa Cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade e os fiéis, em fila, com o coração contrito, beijam a cruz.


O beijo da cruz é um momento de profunda contrição e adoração ao Cristo


Este é o único dia do ano em que a Igreja Católica não celebra a Eucaristia. Após o beijo da Cruz, os fiéis receberam a comunhão, que foi consagrada na missa da Ceia do Senhor. Ao final da celebração, Frei Josemar lembrou que todos os fiéis que estiveram presentes receberam a indulgência plenária, concedida ao fiel que, na Sexta-Feira da Paixão e Morte do Senhor, toma parte piedosamente, na adoração da Cruz da solene ação litúrgica.

O local onde se encontra a Milícia da Imaculada em São Bernardo do Campo é muito propício para momentos de oração, e durante toda esta Sexta-Feira os fiéis puderam estar no local vivendo toda a profundidade desta data, iniciando o dia, às 7h com adoração ao Santíssimo Sacramento até 14h, e durante toda a manhã buscando o sacramento da reconciliação com as confissões que aconteceram das 8h às 12h.

Às 19h os fiéis são convidados a participarem da Procissão do Senhor Morto, que fará o caminho da Via Sacra, nas dependências da MI.

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Por Angelica Lima, em Oratório MI

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