Cada vez mais se fala em marketing. Parece que tudo virou produto que e todos viraram clientes. Se você analisar, vai perceber que esta teoria até tem alguma lógica. Repare no seu dia a dia... Quantos produtos você consome no café da manhã? De onde eles vieram? Observe sua casa ou seu ambiente de trabalho agora. Com quantos serviços você pode contar? Usa o telefone, acende a luz, abre a geladeira, chama um encanador... Este tipo de serviço acaba sendo comercializado como produto, porque você tem que pagar por eles.
O mercado se tornou qualquer lugar. Na livraria tem livros, sim, mas tem também cartões, brinquedos, DVDs. Na farmácia você encontra uma infinidade de produtos além dos medicamentos. Até o posto de gasolina virou lanchonete!
Esta evolução, para o marketing, é boa. Ela permite que produtos e serviços entrem no ambiente em que estão as pessoas. Dá mais opções além do mercado e chega até a fazer com que o consumidor não precise mais ir ao ponto de venda para comprar. Com a Internet, o mercado entra na sua casa e de lá você escolhe o que quer, como pagar e quando receber.
O grande desafio enfrentado com prazer por São Maximiliano Kolbe foi olhar para estas tendências da sua época, hoje tão reais e concretas na nossa vida, e perceber que dava para usar tudo a favor do ser humano. Veja bem, digo a favor porque se a gente não tomar cuidado, a mídia acaba sendo usada contra o ser humano, uma vez que pode propagar uma série de “falsas verdades”.
E este bem tem nome: evangelização. Fazê-la acontecer através de todos os meios lícitos foi seu programa de vida e ideal que moveu seu caminho de santidade. Hoje eu quero convidar você a olhar para obra de São Maximiliano Kolbe, a nossa Milícia da Imaculada, e olhar para o mundo. Parece que a obra responde ao grito do mundo. Grito que pede uma vida mais simples, menos complicada. Que pede, sim, produtos e serviços úteis e de qualidade, mas que estes estejam, de fato, a serviço das pessoas e não o contrário.
Usamos do marketing para existir, mas existimos por algo bem maior. Continuamente refletimos sobre esta existência e sobre as maneiras de torná-la mais abrangente e presente na vida das pessoas que, antes de serem consumidoras, são filhos e filhas de Deus.
Uma vez Jesus falou que o que torna o homem impuro é o que sai de sua boca, e não o que entra. E se a boca fala do que o coração está cheio, que tal a gente aproveitar este tempo e encontrar coisas boas para preencher o coração? Não dá para deixarmos entrar nele tudo o que vemos pela frente. Tem que selecionar, avaliar e considerar que tudo nos é permitido, porém nem tudo nos convém. Os meios de comunicação estão aí, infiltrados com suas inúmeras possibilidades no nosso cotidiano. E através deles quanta informação recebemos. Cabe a cada um fazer o diagnóstico do que e bom e do que é ruim, do que constrói e do que destrói. Vale recordar aquelas sábias palavras do nosso fundador: “só o amor constrói”. E já que Deus é amor, deixemos esta força criativa construir a nossa existência de mílites.
Nathalia Silva Pinto
Projeto Família Consagrada
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