Por Nathalia Silva Em Criatividade para evangelizar Atualizada em 23 MAR 2020 - 14H54

Mais do que vencedores

No quarto, uma cama e um pequeno altar, com várias imagens de Nossa Senhora, velas e flores, escutam o segredo de uma filha: “Ela teve uma infância linda, era uma pessoa feliz, de família pobre. Andava muito a cavalo, abria as porteiras".


Renan Kazuo
Renan Kazuo

“Ela não aguentava mais. Morreu com 96 anos e meio. Cuidei dela até o fim da vida”, conta Maria de Lourdes Barbosa Filgueiras, 67, filha mais nova de dona Bebê.

Mineira de Itajubá, como a mãe, Maria de Lourdes chega em São Paulo aos oito anos de idade. Há anos é representante da Milícia da Imaculada, e recentemente descobriu que é vítima de câncer. “Gosto de evangelizar, porque faço amigos”. Ela usa das sessões de quimioterapia para anunciar o reino de Deus. Na enfermaria, investiga: “Você é evangélico?”. Ao ouvir: “Sim, sou evangélico”, Maria de Lourdes responde: “Ah, que bom, Jesus é um só. Sou muito ecumênica. Tudo bem, que Deus abençoe você”. Mas, ao escutar: “Sou católico”, a representante adota outra posição e pensa em frações de segundos: “Esse é meu! Esse vou evangelizar!”. Logo em seguida, questiona: “Se eu deixar uma revistinha, você me passa seu endereço?”. Assim, a representante Maria de Lourdes propaga a boa nova nos hospitais: recolhe os endereços e depois envia um exemplar da revista O Mílite para os novos contribuintes. “Por isso, não me deixem sem revistas, tenho bastante gente para mandar”, acrescenta a ouvinte da Rádio Imaculada Conceição 1490 AM.

Uma surpresa

Na sala, após o chá da tarde, com café mineiro, biscoito e bolo, Maria de Lourdes presenteia o responsável da Milícia da Imaculada, Frei Sebastião Benito Quaglio. Nas mãos um quadro feito com o pôster de Nossa Senhora publicado na revista: “Gosto de fazer o bem para os outros. É a única coisa que me deixa feliz na vida. Não tenho nada. Cuido da minha prima Maria Eugênia, que sofre de alzheimer. Ganho pouco. Não posso ficar mais sozinha, não tenho força para trabalhar”. Diante da equipe da MI, a representante começa contar suas moedinhas: “Esse dinheiro que dou a Milícia da Imaculada, não é nada, gostaria de dar muito mais. O que posso fazer eu faço, de coração. Esse dinheiro não me faz falta!”, explica a mílite fiel.

Anunciar sempre

Para Maria de Lourdes representar a Milícia da Imaculada significa fazer tudo por ela e com amor: “É chamar as criaturas para participarem dessa obra maravilhosa. Sou feliz na Milícia porque me encontrei. Hoje, não quero saber de mais nada. Só evangelizar”. A filha de dona Bebê, batalhadora como a mãe, deixa uma espécie de testamento para você leitor, que um dia também poderá se tornar representante: “Não se arrependam de estar nessa obra. Temos amigos que rezam por nós! Peço que ao pegar a revista, a leia com carinho, com atenção, a Milícia merece”. E conclui sua mensagem, com uma espécie de profecia misturada com missão: “Nós haveremos de ver essa obra concluída. Precisamos evangelizar!”.

Testemunhos assim nos emocionam e confirmam na missão de evangelizar. Você também gostaria de compartilhar algo especial conosco sobre sua caminhada na Milícia da Imaculada?

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