É assim que a gente começa a ler aquela mensagem, tão especial e tão tradicional, enviada pelo Frei Sebastião todos os meses aos colaboradores da Milícia da Imaculada.
Quando a Redação de O Mílite me pediu para falar sobre a experiência de estar nos bastidores desta carta, recordei das tantas vezes que vi, de perto, o momento de seu nascimento. O lugar onde ela é escrita você conhece: é diante do Sacrário e de uma imagem de Nossa Senhora. Em muitos meses o Frei Sebastião chegou a descrever na própria carta como é este lugar sagrado, no qual ele se encontra com Jesus para falar com aqueles que também assumiram a Obra de São Maximiliano Kolbe.
Tenho a oportunidade de ser uma testemunha oculta deste momento que acontece todos os meses e dos frutos que vão surgir a partir desta carta. São centenas e centenas de mílites consolados, animados e confirmados através daquelas palavras.
De tudo o que vi nestes bastidores, o mais bonito e importante foi exatamente a capacidade do Frei Sebastião ser transparência de Deus e de Nossa Senhora. Isto mesmo, transparência. Esta é a melhor palavra para definir o mistério desta carta. É como se, através das palavras dele, a gente estivesse ouvindo as próprias palavras de Deus. Não se trata mais de um simples papel recheado de palavras, não é somente um nome escrito... É voz, é presença, é companhia. E isto torna cada carta única. A mensagem chega de formas diferentes para cada um de nós, e se incorpora na nossa vida da maneira que Deus quer. A gente só precisa ler e se deixar tocar. A Obra é Deus quem faz, e como um sábio mílite me disse certa vez: somos muitos, e a Imaculada está agindo em todos nós.
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