Por Nathalia Silva Em Família Consagrada

Instrumento da Imaculada

No horizonte de um novo ano, vamos refletir mais profundamente sobre as raízes da consagração a Imaculada vivida por São Maximiliano Kolbe.

Divulgação
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Pincéis nas mãos da Imaculada

A consagração a Imaculada na vida de São Maximiliano Kolbe percorreu etapas. No mês passado, mergulhamos na sua infância em busca das raízes desta consagração. Creio que todas as crianças têm uma história parecida... Travessuras, aprendizados. Só que São Maximiliano Kolbe tinha um diferencial, que era sua mãe. Ela certamente foi uma grande inspiradora.

Ele tinha uma doença incurável na época, que era a tuberculose. Muitas vezes ele cuspia sangue, tinha dificuldade para respirar e não era um rapaz forte fisicamente. Ele lutou muito por causa de sua saúde. Sem dúvida alguma, penso que a figura da mãe o ajudou muito nestes momentos.

Por causa de sua capacidade e inteligência, São Maximiliano sonhava com uma pátria independente, pois a Polônia não era livre. Ele desejava criar um sistema defensivo de Varsóvia. Então fazia projetos e, por causa disso, entrou em crise, cogitando abandonar o convento e seguir a carreira militar.

Foi aí que recebeu a visita de sua mãe no convento e, a partir disto, decidiu ficar. Veja a força desta figura que para ele deve ter significado a imagem de Nossa Senhora. São Maximiliano encontrou em Nela seu caminho. Entendeu que precisava desta Mãe para seguir em frente. Nasce, então, o conceito de consagração: a confiança ilimitada em Nossa Senhora, a partir do conhecimento teológico, bíblico e dogmático. Ele fez esta entrega por meio de um projeto de vida que ele mesmo traçou. Este projeto é o mesmo de Jesus Cristo. Em primeiro lugar, é uma comunhão profunda com Cristo que quer, em si, a santidade e a salvação de todos. São Maximiliano sentiu a necessidade de descobrir a vontade de Jesus e de concretizá-la através da Virgem Imaculada.

Esta entrega teve por uma espécie de evolução, porque também ele passava pela experiência humana. Não pense que São Maximiliano Kolbe tinha em todos os momentos tanto entusiasmo. Em seus escritos, ele mostrava momentos de dificuldade, em que você não tem nada, nem sabe se Deus existe, ou como é que Deus permite isso... Questionamentos que todo mundo tem. Só que a diferença é que ele se entregou a Nossa Senhora e sempre teve esta fé como um instrumento. O que é um instrumento? Instrumento é a disponibilidade total. Ele não se via como escravo, porque escravo é aquele que está dominado e não age com amor. O instrumento não. Não importa se é prego ou martelo ou pincel, mas sim se esse instrumento é disponível. Quem o utiliza é um artista. E este artista para São Maximiliano é Nossa Senhora!

Assim nasceu a Milícia da Imaculada, com aqueles seus companheiros em 16 de outubro de 1917, três dias depois de Nossa Senhora aparecer em Fátima. Você acha que ele sabia desta aparição? Que nada! Mas foi o primeiro a construir algo concreto sobre aquilo que Nossa Senhora pediu as pastorinhos.

Esta foi a primeira etapa de sua consagração, da qual surgiu a obra que nós, mílites, herdamos e levamos adiante com o mesmo amor de São Maximiliano Kolbe.

Frei Sebastião Benito Quaglio, OFMConv.

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Por Nathalia Silva, em Família Consagrada

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