Por Ana Carolina Sofiati Em Bem-Estar

Ansiedade e seus males

Se você fizer um exercício e pensar como vivíamos há 10 anos qual a primeira sensação que chega até você?



sem tabus 2

Eu senti foi um ar de tranquilidade. Embora eu estudasse, trabalhasse e mantivesse uma vida social mais ativa, a impressão é de que eu tinha mais tempo para usufruir dos meus dias eu não precisava correr tanto para chegar a algum lugar.

Hoje eu vejo o mundo numa constante corrida contra o tempo. É como se essa maratona estivesse acontecendo de tal forma que, se você não seguir a “manada”, poderá ficar para trás. O mundo digital, ao mesmo tempo que nos traz tanta coisa positiva, vai nos tirando o essencial da vida. É uma pressão por respostas imediatas. E quanto mais tempo ocioso nós temos, mais incapacitados e improdutivos nos sentimos.

Quem foi que disse que precisa ser assim? Toda essa afobação da vida gera em nós cada vez mais ansiedade, uma expectativa de que algo vai acontecer. E, na maioria das vezes, esse algo não é bom! A palavra ansiedade significa “grande mal-estar físico e psíquico; aflição, agonia”. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) existem mais de 19 milhões de brasileiros sofrendo com transtorno de ansiedade. São muitas pessoas vivendo dias de agonia e aflição.

Quanto sofrimento estamos nos acostumando a carregar em nossos dias. Não precisa ser assim, não é mesmo? A ansiedade é um sentimento inerente à nossa condição humana, pois é ela quem ativa os mecanismos de defesa quando passamos por situações de estresse. Ela precisa nos levar a uma ação que resolva os problemas e, consequentemente, amenize a aflição que determinada situação gera em nós.

Eu não sou o maior exemplo em controlar a ansiedade, mas desde 2020 tento colocar em prática algumas dicas que fui aprendendo para tentar viver bem dias tão complicados para todos nós.

Tomar consciência da realidade nos ajuda a passar pelas situações olhando o que realmente acontece, sem se deixar levar pelas coisas que nossa mente cria – quando olhamos para a coisa como ela realmente é, conseguimos minimizar os riscos que parecem não ter solução. Infelizmente não podemos controlar tudo!

Por isso nós PRECISAMOS parar de tentar controlar aquilo que não está ao nosso alcance: existem situações que estão além da nossa capacidade de agir! Refletir se a situação que você está passando também está prejudicando, de alguma maneira, outra(s) pessoa(s).

É muito importante ter empatia, não esquecer que existe alguém que está com você nessa! Respeitar-se: quando respeitamos nossos sentimentos, pensamentos e ações, aprendemos o quanto é necessário olhar com amorosidade para o que estamos enfrentando — não minimize seus problemas, mas também não deixe que eles dominem você e tomem as rédeas da sua vida. Desligar-se!

Ficar off-line é MUITO importante. No começo pode ser difícil, mas na vida tudo é exercício. O mundo não vai acabar se você não estiver conectado o tempo todo. Vá com calma, isso fará bem para você e, quando estamos bem, podemos fazer bem para o outro também! Se perceber que está muito difícil, procure ajuda.

Escrito por
Ana Carolina Sofiati
Ana Carolina Sofiati

Ana Carolina Solfiati é formada em Serviço Social. Especializada em gestão de projetos sociais e produtora de conteúdo para redes sociais. Com desejo de fazer o bem a mais pessoas, atua diretamente no projeto "Essa tal terapia" que leva esclarecimentos básicos sobre psicologia e autoconhecimento.

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