Bem-Estar

Conheça a história da vovó do amigurumi

Antes de vender seus amigurumis, a dona Aspasia nunca havia ganhado seu próprio dinheiro, se casou aos 17 anos e sempre dependeu do marido

Escrito por Cibele Battistini

29 JUL 2024 - 06H40 (Atualizada em 30 JUL 2024 - 06H03)

O crochê é uma atividade relaxante e criativa que oferece muitos benefícios para todas nós, mas principalmente para as pessoas idosas, afinal, pode ajudar a melhorar a saúde física e mental de quem o pratica, como foi o caso da dona Aspasia D’Avila, a vovó do amigurumi, que aos 92 anos transformou o hobby em trabalho, e se sente empoderada por ganhar o seu próprio dinheiro.

Dona Aspasia D’Avila, aprendeu a fazer crochê sozinha, aos 92 anos (atualmente tem 97), o mesmo aconteceu com os amigurumis, técnica que treinava fazendo receitas na internet e tem até Instagram

Encantada com as criações de dona Aspasia, sua neta resolveu criar uma página no Instagram para divulgar o trabalho da avó, que rapidamente começou a receber encomendas. Um passatempo cheio de ternura, mas que traz inúmeros ganhos.

Benefícios para a saúde

O crochê é uma atividade artesanal que traz muitos benefícios para a saúde. Ajuda a melhorar a coordenação motora, a flexibilidade e a força dos dedos, aumenta a memória, a concentração e é uma ótima maneira de prevenir o Alzheimer. Além disso, pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, melhorando a qualidade de vida.

Atividades artesanais como o crochê mantém as pessoas ativas, criativas e conectadas com o mundo, auxilia no enfrentamento dos desafios da terceira idade com mais facilidade e serenidade.

Empoderamento feminino

As vantagens de fazer crochê na terceira idade vai muito além de seus efeitos terapêuticos, é uma ferramenta de empoderamento feminino, afinal, é uma maneira de gerar renda, complementando a aposentadoria e consequentemente melhorando a qualidade de vida financeira.

Atividades manuais, permitem que as mulheres da terceira idade usem suas habilidades e criatividade para criar coisas lindas e únicas. Isso aumenta a autoestima e a autoconfiança, fazendo com que elas se sintam mais valorizadas e respeitadas.

Antes de vender seus amigurumis, a dona Aspasia nunca havia ganhado seu próprio dinheiro, se casou aos 17 anos e sempre dependeu do marido, “A sensação de comprar uma coisa com o meu próprio dinheiro foi libertadora!” – declarou.

A vovó do amigurumi segue orgulhosa de seu trabalho, celebrando a vida e todas as conquistas proporcionadas pela sua arte. Desde que começou a vender sua produção, há 3 anos, já foram mais de 700 bonecos confeccionados, alguns deles foram parar até no exterior.

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Por Cibele Battistini, em Bem-Estar

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