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Maternidade, dom de Deus
Maternidade, dom de Deus
Por Rosangela Snege Luiz Barreira, Psicóloga, @rosnege
Muitas mulheres sonham em ser mães. Para outras, a gravidez é tida como um acontecimento inesperado, inoportuno, pode ter sido forçado, sem que tenha tido sequer a chance de manifestar seu desejo.
O ato de gerar um ser humano é uma responsabilidade que exige muita capacidade amorosa, dedicação, tolerância e paciência.
A imaturidade psíquica, aliada a um pensamento onipotente e a ausência de percepção das consequências reais, leva os jovens a uma vivência precoce da sexualidade, pelo prazer, negando a realidade e suas responsabilidades e consequências.
As doenças sexualmente transmissíveis, a gestação não planejada, a interrupção de uma fase de desenvolvimento dos jovens, fatores econômicos... Todos esses elementos trazem desequilíbrios emocionais.
Toda ação sexual entre um homem e uma mulher traz consigo o potencial da fecundação da vida. Isso não pode ser deixado de lado.
É comum ouvir relatos de jovens como esses: “Comigo isso não vai acontecer”; “Eu sei muito bem o que estou fazendo”; “Eu sei cuidar da minha vida”.
E o inesperado, ou melhor, o esperado acontece... É essencial que a vida que se iniciou tenha reais condições de acolhimento, suporte emocional, nutricional, educacional, de saúde física e psíquica. A mãe é quem identifica as necessidades do bebê, seus sentimentos, seus desejos. Mas ela também precisa do apoio dos familiares e amigos.
Ser mãe é a continuidade da vida. Assim como também somos continuidade dos nossos antepassados. Que a partir de uma análise de realidade, se possa pensar e escolher o momento mais adequado para acolher um filho com muito amor e responsabilidade.
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