O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Hb 2,5-12) e o Evangelho de hoje (Mc 1,21b-28).
Frei Sebastião ressalta que o evangelista São Marcos destaca que Jesus ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei. Isso é fundamental porque uma força vinha Dele, por meio das suas palavras. Acredito que o Evangelho de hoje nos faça refletir que Jesus não é uma autoridade qualquer, Ele é “a autoridade”.
Cristo tem o poder de nos libertar. O demônio que se manifesta no Evangelho, era em uma forma física e escandalosa onde ninguém podia duvidar. Mas sabemos que realmente a força demoníaca atua de uma forma muito inteligente.
O homem nem percebe e se deixa levar por esse tipo de possessão. Isso acontece pessoalmente, na família, na sociedade, nas organizações, nas estruturas. Jesus veio para libertar e para colocar o homem no caminho do bem. Toda a nossa vida tem que ser uma preparação para a chegada até Deus, e ao longo do caminho temos que construir algo que tenha a aprovação divina.
Devemos deixar que a oração nos ilumine. Se dirigirmos um carro à noite com os faróis apagados, contando somente a luz da lua e das estrelas, vamos provocar um desastre. Assim é a oração à luz da Palavra de Deus, ela é o farol do nosso coração, que ilumina a nossa vida. Tem que ser uma oração dirigida a Cristo com Nossa Senhora. Ela tem uma sensibilidade humana e maternal.
Vamos comparar a autoridade da mãe e do professor. A palavra do professor é muito importante, mas da mãe é fundamental. Ela ensina a vivência com amor, até repreende com amor. A autoridade dela vem do amor, porque mostra continuamente a minha verdadeira identidade de filho. Assim é Jesus. Ele nos mostra quem somos, de onde viemos e para onde estamos indo. Ele caminha conosco. Somente na escola da oração é que podemos entender tudo isso.
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