A vida é breve

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O Frei Gilson Miguel Nunes (OFMConv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Ef 2,1-10) e o Evangelho de hoje (Lc 12,13-21).

Frei Gilson disse que o nosso “ser bons” é irradiação da bondade de Deus. São Maximiliano mais do que ninguém foi conduzido pela graça. Ele se deixou formar na escola de Maria, deixou-se salvar e deixou-se moldar pelo Espírito Santo por meio daquela que é Sua esposa Maria Santíssima.

Esta pandemia de maneira abrupta e repentina nos colocou diante da realidade da brevidade da vida. Todos nós fomos colocados diante do limite de um inimigo misterioso. Nas UTIs, sujeitos a respiradores, remédios e tratamentos incertos, independente de classe social, nos hospitais tanto particulares ou públicos, isolados e com as mesmas inseguranças.

Pensemos neste homem do Evangelho achando que seus celeiros, seu dinheiro podia lhe dar uma vida sem sofrimentos, a ilusão da imortalidade. A vida é breve e só temos o hoje para amar e não temos segurança nenhuma. A segurança, se não for em Deus, é falsa.

A vida é frágil, mas não se trata de viver no pânico e no medo e nem desistir da vida. É preciso fé e realismo, ame mais, perdoe mais, viva em paz, aceite sua história, perdoe seus pais, aceite a sua família e não perca tempo com aquilo que não vale a pena. Não encha os celeiros do seu coração de mágoas, de ódio, de medo.

A vida é um brevíssimo instante e São Maximiliano dizia: “Eu devo ser santo hoje e agora pela Imaculada.” Porque ele sentia nele a brevidade e de fato morreu cedo. O passado não pode ser mudado, não fique remoendo os erros da vida passada. Finque o seu presente na esperança, que é Cristo, o morto e ressuscitado! Viva o presente, o seu futuro é a providência de Deus que cuida de nós, sempre nas mãos da Imaculada. A vida é breve e o céu pode começar hoje no seu coração.