O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Cl 1,15-20) e o Evangelho de hoje (Lc 5,33-39).
Frei Sebastião destaca, em sua homília, que quando lemos a Palavra de Deus, devemos recebê-la com amor. No Evangelho nosso coração deve se abrir para Jesus. Na época, como agora, o importante não é tanto o jejum, mas o importante é estar com Jesus.
Se o jejum não tem sentido verdadeiro, não serve para nada. A prática, assim como a oração tem que ter sentido na nossa vida. Hoje celebramos a primeira sexta-feira do mês, dia dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.
Na nossa cultura, o coração é o amor, é a pessoa doada em Cristo. Jesus veio a este mundo por amor. “Deus amou o mundo que mandou o Seu Filho, não para condená-lo, mas para resgatá-lo, para salvá-lo”.
Não é o jejum que salva, isso quem faz é Jesus. Tudo tem que ser dirigido a Ele. Tornar Cristo vivo, isso é importante. É muito forte aquela frase de São Paulo, que é válida para nós: “Agora não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim”.
Esta palavra sagrada: cristão, significa eu mais Cristo. É a presença de Jesus na nossa vida. Ele que nos dirige e sabe o que devemos fazer. Quando precisamos ajudar alguém, temos que tirar algo de nós. Este é o verdadeiro jejum.
Nem tanto é válido o masoquismo, sofrer por sofrer, temos que ter um objetivo. Ser cristão significa realmente que devemos fazer tantas coisas que o amor exige. Sabemos o que o amor pede de nós, na nossa casa, com nossos filhos, netos e no trabalho.
Não é o sacrifício em si que nos atrai, mas o amor requer sacrifícios isto que é importante. Por isso repito as palavras de São Paulo: “Não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim”. E esta é a minha alegria.
Transcrição Marta Romero
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