O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) presidiu hoje a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e comentou a Primeira Leitura (Is 45,6b-8.18.21b-25) e o Evangelho de hoje (Lc 7,19-23).
Frei Sebastião destaca que João Batista, que pregava a vinda do messias, quando O encontrou começou a duvidar. Ele fazia outra imagem de Jesus, pois ele vinha de uma religiosidade do Antigo Testamento. Não conhecia Jesus e precisava de uma experiência real com Ele.
Jesus abriu uma nova página e João Batista não ouviu o que esperava. Ele acreditava que a chegada do Messias seria uma intervenção direta do julgamento de Deus. No entanto, Jesus aparece diferente. Por isso que nesta parte do advento que termina hoje, estamos convidados a acompanhar a imagem de João Batista. Quem entende João Batista também vai entender quem é Jesus.
João Batista se questionou e teve dificuldades. Nós também temos dúvidas de fé. O mundo apresenta uma realidade que nos questiona muito, até na religião. Precisamos procurar as respostas, mas essas vêm na medida em que acompanhamos Cristo no Evangelho. Ouvimos melhor a Igreja e nos aprimoramos e cultivamos no jeito de rezar. A dúvida de fé alimenta a verdadeira fé.
Jesus não fugiu do Antigo Testamento porque no profeta Isaías já tinha esta Profecia de curar os doentes, dar atenção aos pobres. Jesus lembrou isso a João Batista.
Jesus mostrou por meio dos discípulos quem curava os doentes, expulsava os demônios, e dava atenção a todos que sofriam. Estava amando os simples e os mais necessitados.
Com poucas palavras o Filho de Deus lembra a João Batista algo que ele tinha que dar mais atenção: aos pobres, aos doentes e que o Messias não veio para acabar com a violência, mas para dar vida, confiança e esperança. Isto é o Natal.
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