Por Frei Sebastião Benito Quaglio Em A Santa Missa Atualizada em 16 SET 2020 - 11H46

O essencial da vida é o amor

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O Frei Sebastião Benito Quaglio (OFM Conv.) presidiu a Santa Missa, no Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Maria Kolbe, em São Bernardo do Campo - SP, e comentou a Primeira Leitura (1Cor 12,31-13,1-13) e o Evangelho de hoje (Lc 7,31-35).

Em sua homília, Frei Sebastião nos questiona o que é fundamental e essencial para nossa vida. Ele nos lembra de que São Paulo fala: É o amor!

Porque a vida é como um vendaval que passa e nós temos que ficar de pé. O mais importante é nos identificar. Quem é você? Descubra a sua dignidade de filho de Deus, portanto você é uma criatura divina. Qual é sua missão? Espelhar-se em Jesus Cristo para exatamente ser o caminho. Ser do jeito dele, que foi um jeito muito criticado no Evangelho.

As pessoas às vezes param na superfície, não alcançam o conteúdo, o coração das coisas. Chego à conclusão que devemos ter tempo para rezar. Na oração você se acalma, o vendaval passa e você tem uma visão calma e serena das coisas. Você deve ter a coragem de parar e olhar para o crucifixo e para Cristo ressuscitado.

Você começa a ler um pouquinho a sua vida; ler um pouquinho a sua esposa, seu marido, seus filhos, os seus amigos, os seus vizinhos, os seus empregados, o seu chefe. Isso significa que você vai sentir como deve caminhar um filho de Deus, como irmão dos demais e fazer a função de amar. Ler não é difícil, mas interiorizar o que se lê é.

Estamos vivendo uma pandemia. Quantas mães hoje não tem o que dar aos filhos? Quantos perderam o seu trabalho ou negócio? Quantos não têm dinheiro para pagar o aluguel?

Sabemos, mas não devemos nos acostumar. Onde toda essa gente vai buscar forças? Pode ser em Deus. Mas, nós podemos ajudar? Isso desperta uma dimensão de solidariedade. Não precisa viajar, ir longe, basta olhar ao redor.

Impedir aquela confusão que é fruto de desorientação das pessoas, pode ser uma palavrinha, um sorriso, um olhar, uma oração ou um gesto podem ajudar as pessoas, desde que estejamos unidos a Jesus.

São Paulo, na primeira leitura nos diz que a caridade tem diversos rostos. Às vezes até um olhar bem duro é caridade, desde que a finalidade disso, seja a solidariedade, seja o amor.

Vamos tornar a oração este momento para enxergar, entender e buscar forças para agir. Fica um pouquinho em silêncio, não fale nada. Procure pensar o porquê Ele fez isso. Pensa também o que vem depois da Cruz.

Vem a Ressurreição, pois não acabou tudo na Cruz. Ela foi de passagem. Quem fez tudo isso foi Deus. Se Ele fez tudo, significa que o caminho do sacrifício e da dor não é o definitivo, é de passagem. Mas o que justificou a Cruz foi um grande amor para todos. O amor como fala a primeira leitura e procure isso na oração.

Oração depois da comunhão

Cristo não é somente um ponto de encontro para meia hora ou uma hora. Ele é a nossa vida. Aquele ao qual precisamos aderir e viver.

Torne Cristo presente, sobretudo, quando você está numa encruzilhada e não sabe o que fazer. Olhe mais atentamente nos Seus olhos. Você vai ter uma resposta. Estamos vivendo um momento difícil.

Só temos um salva vidas que é Jesus. Ele pode nos sustentar, e, com Sua Mãe nos colocar no caminho certo, enfrentando todo tipo de dificuldade.

Torne Cristo e Nossa Senhora a sua força. Eles são a sua aurora, o sol levanta todos os dias e o acompanha o dia inteiro. Sinta-se o centro da atenção divina. Isso que é importante.

Milícia da Imaculada · Evangelho e homilia 16 09 2020
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