Por Paulo Teixeira
A festa na qual se celebra a anunciação do Senhor tem estreita ligação com o natal. A anunciação celebra o momento em que a encarnação de Jesus se torna uma realidade na história da salvação. Não se trata de uma reflexão teológica ou de uma devoção, mas é um acontecimento. O verbo que se faz carne e habita entre nós (Jo 1,14) quis mostrar sua fragilidade no seu esvaziamento e abaixamento (Fl 2,5-8).
A visita de Deus ao seu povo foi preanunciada insistentemente pelos profetas no Antigo Testamento. Não havia dúvida da sua vinda, mas o mistério pairava sobre como e quando apareceria. A anunciação do Senhor nos revela que Deus não só passou pelo meio dos homens, mas que decidiu permanecer. Não se dirigiu aos homens do externo, mas assumiu nossa humanidade e falou a todos a partir de dentro do homem. Um Deus de homens, que fala e age no próprio coração da experiência humana.
Atualmente, o homem é visto como o centro da história. Embora isso nem sempre se desdobre em práticas humanistas da sociedade. Mas a encarnação, vista na perspectiva da atualidade, encanta nossos dias. Nela encontramos a proposta de Deus que abre a história humana para as dimensões sem fins. A finitude humana permanece para sempre como um sinal, também da presença pessoal de Deus. Mesmo permanecendo totalmente outro, Deus se faz homem e pode ser buscado na realidade dos homens. A história da salvação é dominada e caracterizada por uma escolha desconcertante de Deus: A encarnação.
Todo o mistério cristão está sob o sinal do Deus e homem verdadeiro. Por isso a solenidade litúrgica da anunciação do Senhor não é somente o início, mas a chave de leitura e de compreensão de tudo aquilo que acontece depois. A exaltação de Jesus, que faz dele o Senhor para sempre, não deve nunca atenuar o mistério do homem que é Jesus, porque “quando chegou a plenitude dos tempos, deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para que recebêssemos a adoção filial de Deus ” (Gl 4,4-5).
São João Bosco, protetor da juventude
Conheça a história de São João Bosco, que foi declarado pelo Papa João Paulo II como “pai e mestre da juventude”. Confira!
Mãe de Deus e o fundamento de sua grandeza
Dom Darley José Kummer, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre,explica a origem do dogma Maria, Mãe de Deus, o maior de todos os títulos, graças e privilégios de Nossa Senhora.
Mãe de Deus, Maria!
A Bíblia (cf. Nm 6, 22-27) nos fala de bênção. Nós queremos pedir a bênção de Deus sobre nós neste momento difícil pelo qual passamos com a pandemia da Covid-19. Fazer descer a bênção de Deus sobre nós é fazer descer a salvação, alegria, saúde e a paz. É tudo o que nós queremos. E Deus nos dá a sua bênção: Jesus Seu Filho! Ele nos veio por Maria Sua mãe. Ela é a “porta” pela qual Ele entrou na humanidade.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.