As quatro aberturas feitas em seus pés e mãos pelos pregos que o prenderam à cruz e aquela próxima às costelas, feita pelo soldado romano, que veneramos com o nome de São Longuinho, pois se converteu, são objeto da memória dos católicos em Portugal nos dias 7 de fevereiro, a cada ano.
De acordo com informações da Gaudium Press, São Bernardo de Claraval, primo de Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, foi um grande difusor da devoção às Chagas de Jesus. Depois de enviar monges para o Mosteiro de Alcobalça, em Portugal, os religiosos dali propagaram a devoção que acabou ficando impregnada na alma dos portugueses.
A devoção conquistou a nação lusa de tal maneira que foram impressas na bandeira nacional, onde continua até os nossos dias. Assim as chagas de Cristo presidem os acontecimentos da Pátria, tanto os de desventura, para lhes dar ânimo e esperança, como os de glória, para lhes convidar à ação de graças.
O poeta português Luís de Camões, em sua mais conhecida obra, Os Lusíadas, faz uma breve dissertação sobre a relação das Chagas com as armas portuguesas, da seguinte forma:
Vós, tenro e novo ramo florescente
De uma árvore de Cristo mais amada
Que nenhuma nascida no Ocidente,
Cesárea ou Cristianíssima chamada;
(Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos deu por armas, e deixou
As que Ele para si na Cruz tomou)"
(Os Lusíadas. Canto I, 7)
O Papa Pio XI indulgenciou duas invocações em 16 de janeiro de 1924: "Pai Eterno, eu vos ofereço as chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as chagas das nossas almas"; "Meu Jesus, perdão e misericórdia pelos méritos das Vossas Santas Chagas".
Por ocasião dessa data, recordemos a oração de Santo Inácio, muito lembrada pelos fiéis após a comunhão, na Santa Missa:
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro das Vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que eu me separe de Vós.
Do inimigo maligno defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
Mandai-me ir para Vós,
Para que Vos louve com os Vossos Santos
Pelos séculos dos séculos. Amém.
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