Em nossa sociedade a palavra juventude adquiriu um termo muito largo, ambíguo e mal utilizado, a busca pela juventude eterna, com suas apelações de beleza eterna e felicidade é um desejo fruto de vaidade decorrente de um mundo onde aparecer, vale mais do que ser.
Por Claudia Varotti, Professora, Historiadora da Arte, Mestre em Ciências da Religião, pesquisadora sobre Arte Sacra
Em nossa sociedade a palavra juventude adquiriu um termo muito largo, ambíguo e mal utilizado, a busca pela juventude eterna, com suas apelações de beleza eterna e felicidade é um desejo fruto de vaidade decorrente de um mundo onde aparecer, vale mais do que ser.
Essa triste e simples constatação nos leva a pensar, será que todo jovem é assim, vaidoso, fútil e sem olhar seriamente para o futuro?
Essa pergunta me ocorreu quando estive na Basílica de Santo Antônio, em Pádua. Estava pensando no que foi construído para a honra e glória de nosso Deus pelas mãos de São Francisco de Assis, um jovem que escolheu a vida de um humilde servo de Deus contrariando a sociedade de sua época onde poderia ser um cavaleiro e ter as honras do mundo, em minhas meditações sobre os jovens hoje, fiquei pensando as alternativas que teria ocorrido com o jovem Francisco no mundo de hoje, talvez os pais o levassem a um tratamento médico, acreditando que pílulas currassem seus “delírios “de servir a Deus, teriam enviado o jovem para um parente distante, para que conhecesse o mundo e assim perceber o que ele (Francisco) estaria a perder em seguir os valores cristãos, aí me lembrei de um jovem franciscano, o qual eu nunca havia ouvido falar, seu nome é Placido Cortese .
Ele foi um padre franciscano nascido nos primeiros anos do século XX, seguindo sua vocação iniciou seu noviciado e fez seus votos sacerdotais, levou uma vida consagrada a Deus, em sua juventude teve amigos italianos, mas também croatas.
Quando explode a segunda guerra mundial, muitos desses seus amigos croatas seriam mandados para os campos de concentração nazistas. Padre Placido era então responsável pela Revista Mensageiro de Santo Antônio em Pádua, com os recursos de gráfica e material, passou a confeccionar passaportes italianos para que croatas e também pessoas da Europa Central, os quais seriam enviados para os vários campos de concentração existentes, conseguissem fugir da opressão nazista.
Porém em 1944 foi descoberto e preso pelos soldados da SS nazista. Passou dias de imenso sofrimento, sendo continuamente torturado, chegando a ter sua língua arrancada, pois se negava a dizer quais eram seus protegidos, morreu em decorrência das torturas, é um mártir do século XX, juntamente com nosso amado São Maximiliano Kolbe o qual tão jovem, criança ainda, aceitou das mãos de Nossa Senhora as coroas vermelha e branca, martírio e santidade, e pelos relatos lidos, alegrou-se com a oferta assim como as compreendeu.
A santidade de Mônica e Agostinho
Nos dias 27 e 28 de agosto celebramos a memória de Santa Mônica e Santo Agostinho. Ambos eram mãe e filho, Santa Marta foi capaz de transformar a vida vazia do filho no caminho da fé cristã; tanto que Santo Agostinho mais tarde ficou conhecido como o Doutor da Igreja. Venha conhecer essa linda história de mãe e filho!
O testemunho da fé de São Maximiliano Maria Kolbe
A Igreja celebra neste dia 14 a memória do santo fundador da Mi, São Maximiliano Maria Kolbe. Ele deu a própria vida para salvar a de um pai de família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, a atitude de padroeiro dos nossos difíceis tempos está além de seu amor pelo próximo. Acesse e venha meditar com a gente!
Maria: ideal de São Maximiliano Kolbe
Entender a Imaculada como acesso a Santíssima Trindade. Foi esse pensamento que São Maximiliano Kolbe colocou no centro de sua espiritualidade e na MI. Entender que Nossa Senhora é o sim que todos devemos dar para o projeto de Deus em nossas vidas. Acesse e medite com a gente sobre essa meta de vida de Kolbe e a herança que ele deixou para a MI!
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