Nos tempos de Jesus, havia, nas colinas da Galileia, ricos latifundiários estrangeiros que arrendavam suas propriedades a agricultores locais e que, na época das colheitas, mandavam representantes para receber a parte da produção que lhes tocava. Sucedia que, às vezes, estes eram maltratados, e até mesmo assassinados, pelos arrendatários. Tal expediente extremo se tornava uma tentação maior quando o representante era o próprio herdeiro da propriedade. Pois, segundo as leis do tempo sobre herança, uma propriedade, quando da morte de seu dono sem herdeiros, tornava-se posse de quem a ocupasse por primeiro. Nesse contexto e fundamentando-se no canto da vinha de Isaías (cf. Is 5,1-7), Jesus narra a parábola dos vinhateiros homicidas, em que revela sua clara consciência de ser o enviado de Deus, o Filho, que está sendo rejeitado pelos chefes de Israel, pondo às claras a grave responsabilidade deles.
Como aparece no canto de Isaías, a vinha é Israel, Deus é o seu dono e os enviados são os profetas que Ele mandou sucessivamente para fazer seu povo recordar a Aliança. Porém, eles foram, em geral, perseguidos e, não raro, assassinados. Na plenitude dos tempos, Deus mandou o próprio Filho, esperando que, por Ele, Israel tivesse maior consideração e O acolhesse, mas rejeitou-O igualmente, matando-O, crucificando-O fora dos muros de Jerusalém. O que Deus poderia ter feito ainda por esse povo, Ele que, na imensidão de seu amor, deu o que de mais precioso tinha: o próprio Filho Único? Nada mais lhe resta! Qual será a consequência da rejeição de tão grandioso dom?
O texto afirma que a vinha será tomada àqueles arrendatários malvados e dada a outros que a façam frutificar. Isso significa que Deus rejeitará os chefes judeus e todos aqueles que não acolheram a mensagem de seu Filho e formará um novo povo eleito com aqueles que haverão de acolher Sua mensagem. Uma vez que os convidados ao banquete se recusaram a tomar parte dele, o convite será feito a outros que o aceitem (cf. Mt 22,2-14).
Na teologia do evangelho de Mateus, essa parábola significa que a comunidade cristã, formada por pessoas de diversas origens, passou a ocupar o lugar de povo eleito, uma vez que Israel recusou o anúncio de Jesus Cristo. Mas, ao mesmo tempo, é uma advertência à comunidade cristã, pois esta só será herdeira do lugar que conquistou se permanecer fiel ao Evangelho, frutificando pelo testemunho.
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