Esta parábola exprime o critério orientador do agir de Deus-Pai, que possui uma lógica própria.
Fixos ao princípio da estrita retribuição proporcional, os trabalhadores contratados para trabalhar na vinha, logo na primeira hora do dia, constatando que os que chegaram à última hora receberam um denário cada um, fizeram seus cálculos e imaginaram que receberiam doze denários.
Porém, ficaram desconcertados quando receberam um só denário, conforme o contrato. Então, concluíram que foram injustiçados e reclamam ao proprietário: “Estes últimos trabalharam uma hora só e tu os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor do sol” (v.12).
A murmuração provém da multidão, mas o dono da vinha não responde à multidão. Ele responde a um só indivíduo. É que os servos não se devem deixar determinar pela opinião pública, mas cada um deve considerar pessoalmente o princípio do agir do proprietário da vinha.
Aos murmuradores, ele respondeu que não cometeu injustiça com eles, pois lhes pagou o preço combinado pela diária de trabalho. Buscando ampliar-lhes o horizonte, afirmou-lhes, ainda, que a razão de sua frustração era a incapacidade de compreenderem o princípio da Graça e Misericórdia, fundamento de seu agir: “Ou o teu olho é mau porque eu sou bom?” (v. 15). Tal incapacidade os deixava cegos e sujeitos a enganos de cálculos impróprios.
Os murmuradores representam os escribas e fariseus, que conduzem seu relacionamento com Deus fiando-se dos próprios méritos e ousando prevê-los e calculá-los. Tal maneira de praticar a religião é imprópria. Por isso, eles não compreendem que o critério orientador do relacionamento de Deus conosco é sua Bondade Misericordiosa, não nossos méritos.
Pretender calcular méritos é cegueira absurda de um “olho doente”, incapaz de perceber que um só dom de Deus supera infinitamente todos os merecimentos que poderíamos acumular se vivêssemos desde o início até o fim do mundo.
O texto é uma advertência para avaliarmos o teor de nossa fé cristã e verificarmos se esta consiste em imitar a Bondade e Misericórdia de Deus, critério absoluto para participarmos de Seu Reino: “Se a vossa justiça não superar a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,20).
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