Narrativas da instituição da Eucaristia

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Professor João Hansen, Padre Rodinei Tomazella e Padre Antônio Bogaz da Família de São Luís Orione

Séculos e séculos se passaram na Igreja e a oração eucarística foi sempre o centro da Liturgia da Missa. No Missal de Paulo VI, depois do Concílio Vaticano II, foram integradas orações eucarísticas colhidas de nossa tradição dos primeiros séculos.

Todas estas orações eucarísticas do Missal obedecem ao mesmo esquema e, em todas, o sacerdote convida o povo a elevar o coração a Deus. A celebração é o cumprimento do que Jesus fez na Última Ceia. O sacerdote repete o ensinamento de Jesus e o sacramento que será recebido é o Corpo e o Sangue de Cristo, sob a matéria do pão e do vinho, o sacrifício de Cristo na Cruz, tornando assim presente a salvação de todos. O mistério do amor de Deus é renovado em nossos corações. É o momento de pura graça para estar com Cristo, preferencialmente em silêncio absoluto para sentir o alimento espiritual que a hóstia exerce sobre o povo cristão.

Comunhão

A oração do Pai-Nosso conclui a oração eucarística, pois o povo, unido a Jesus Cristo, é reconciliado com Deus Pai recitando a oração ensinada pelo próprio Jesus. Seguem-se o abraço da paz, a invocação ao Cordeiro de Deus e a preparação para receber a Eucaristia.

Que os pretensiosos não se enganem: a Eucaristia não é mérito, mas é presente ou dádiva divina. Diante de Deus, cada fiel, com consciência pura e iluminada, deve decidir se é digno ou não de entrar na fila da comunhão.

Para finalizar a celebração da Santa Missa recebemos a bênção do sacerdote. Atualmente consideramos a saudação de despedida como de envio, pois o padre abençoa os fiéis que saem louvando Jesus Cristo e praticando a caridade. Deus Pai abençoa toda a humanidade. Diante desta boa-graça os cristãos recebem de Deus a fonte de bênçãos para viver e amar o Senhor.

Participar da Missa é o momento mais elevado da vida humana. Nenhuma outra comunidade religiosa do mundo tem a graça de partilhar num ritual sagrado a vida, alma e divindade do próprio Deus.

Fonte: Revista O Mílite