A figura do pastor era muito familiar ao ambiente palestinense antigo e se consagrou na tradição bíblica (cf. Sl 23[22] e Ez 34,24-31). Jesus, ao se proclamar o “bom” pastor (cf. Jo 10,11), afirma preencher todas as qualidades do Pastor descritas nas Escrituras e, ao mesmo tempo, coloca-se em evidente contraste com os chefes judaicos, sobretudo os religiosos.
Comparados a Jesus, eles não passam de mercenários que não se importam com as ovelhas (cf. Jo 10,12). Ele, porém, é o verdadeiro e único pastor porque conhece as próprias ovelhas e é conhecido por elas (cf. Jo 10,14). Seu amor pelas ovelhas não tem limites.
Ele dá Sua vida por elas (cf. Jo 10,15). Tal amor, que chega ao extremo sacrifício de si mesmo, supera também toda distinção e sectarismo e é capaz de reunir as mais diversas ovelhas em um só redil, ou seja, judeus e pagãos são igualmente destinatários do mesmo amor oblativo de Jesus, para formarem, junto dele, um único rebanho ao redor do único pastor (cf. Jo 10,16).
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