Maria é a Virgem que sabe ouvir, que acolhe a Palavra de Deus com fé... Ela, cheia de fé e concebendo Cristo na sua mente, antes de concebê-lo no seu seio, disse: ‘Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38)
“Maria é a Virgem que sabe ouvir, que acolhe a Palavra de Deus com fé... Ela, cheia de fé e concebendo Cristo na sua mente, antes de concebê-lo no seu seio, disse: ‘Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38). É isto que também a Igreja faz; na sagrada Liturgia, sobretudo, ela escuta com fé, acolhe, proclama e venera a Palavra de Deus, distribui-a aos fiéis como pão de vida (Dei Verbum 21), à luz da mesma, perscruta os sinais dos tempos, interpreta e vive os acontecimentos da história” (Marialis Cultus 20).
Maria não entra em cena no Evangelho com um gesto espetacular, com uma ação grandiosa, nem sequer com um discurso. Mas com o silêncio, pois sua primeira intervenção é para silenciar e não para falar. Ela, antes de mais nada, escuta atenta a mensagem que lhe é dirigida, toma consciência da comunicação. Assume o pedido. Sua palavra é uma resposta àquela Palavra que a interpela pessoalmente, que a compromete diretamente, que não lhe dá informações, mais ou menos interessantes, senão que exige dela uma adesão, uma participação existencial a ponto de dizer de dizer o seu sim. Ou seja, o Senhor pode contar com a minha colaboração para a realização do Seu projeto. E assim, Isabel a chama de “bem-aventurada” porque “acreditou no cumprimento das Palavras do Senhor” (cfr. Lc 1, 45).
João Paulo II na Redemptoris Mater, afirma: “Mas na Igreja de então como na Igreja de sempre, Maria foi e é, sobretudo, aquela que é ‘feliz porque acreditou’: foi quem primeiro acreditou”. São Maximiliano sempre exortou a seguir o exemplo de Maria: “Deixa-te conduzir pela Imaculada, para poder escutar em cada instante a sua voz e operar segundo Ela”.
Maria é a Virgem em escuta, que acolhe a Palavra de Deus com fé, e Padre Kolbe, contemplando-a profundamente, foi o homem que se colocou em escuta no lugar que lhe era assegurado no plano divino da Salvação, e apenas tendo-o conhecido não hesitou em segui-lo, tornando-se religioso, para trabalhar sem descanso em benefício dos irmãos: apóstolo, missionário, teólogo, e sempre à vanguarda no uso dos meios de comunicação de massa, especialmente da imprensa. Dizia ele: “Escuta com serenidade, humildade e amor a voz da vontade da Imaculada e age”.
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